Em pronunciamento nesta terça-feira (31/05), o líder da Minoria, senador Mário Couto (PSDB/PA), criticou matéria veiculada pelo jornal Diário do Pará, que publicou carta apontando o envolvimento do parlamentar com irregularidades descobertas na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).
“Como um jornal quer ter a credibilidade da população fazendo acusações baseadas em uma carta datilografada, não assinada e não datada? Essa é uma matéria maldosa com o intuito de prejudicar a minha imagem. Que investigação é essa em que o Ministério Público do Pará entrega à imprensa um documento tão importante como esse? Acaba que o acusado já tem que se defender respondendo antes de ser chamado para prestar esclarecimentos”, advertiu o tucano.
Na Tribuna do Senado, Mario Couto leu trecho da carta divulgada por José Carlos Rodrigues de Souza, ex-marido de uma servidora da Assembléia paraense, citado pela imprensa do Estado como envolvido em suposto esquema fraudulento no órgão: “Diante das notícias veiculadas na imprensa local sobre eventual autoria de carta encaminhada a minha ex-companheira, Daura Hage, é necessário que se esclareça de uma vez por todas que jamais escrevi carta alguma a essa senhora, muito menos acusando pessoas que nenhuma relação possuíam ou possuem comigo. Por orientação de meus advogados, se convocado, somente em juízo prestarei esclarecimentos do interesse da Justiça”.
Mário Couto lançou ainda um desafio aos espectadores da TV Senado: que apontem, em mensagens enviadas a seu email, quais são os maiores corruptos do Brasil. “Eu preciso saber quem são os maiores corruptos deste país, e claro que nesta lista está incluído o ministro Palocci. Espero que o meu Brasil, do norte ao sul, mande para o meu email os nomes. Darei uma medalha de ouro ao campeão, a de prata ao vice e ao terceiro lugar, a de bronze. Eu quero saber quem tem patrimônio de trinta milhões, quem tem patrimônio de dez milhões, quem tem patrimônio de sete milhões. Eu também quero que apurem o meu patrimônio e vejam se não é compatível quem o que eu ganho”, afirmou o tucano.
Ao final do discurso, Mário Couto protestou contra a presidente da sessão, senadora Marta Suplicy (PT/SP), por tentativa de retirá-lo da tribuna. “A presidente cortou meu microfone porque eu estava falando do Palocci, do partido dela, o PT. Ninguém vai calar minha voz e nem me impedir de fazer oposição, de falar pelo povo do estado do Pará e do Brasil”, concluiu o líder da Minoria.
Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado
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