sexta-feira, 29 de abril de 2011

A primeira privatização de Rousseff

MENTIRA:

 “Aqui, o desastre só não foi maior – como em outros países – porque os brasileiros resistiram a esse desmonte e conseguiram impedir a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica ou de Furnas.” (Presidente Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil de Lula e pré-candidata do PT à presidência, no 4º Congresso do PT, em Brasília, 20/02/2010.)
 
A VERDADE:
Utilizado como acusação contra o PSDB, o assunto privatização sempre foi exaustivamente explorado pelo PT nas campanhas eleitorais. Como repetiu Rousseff, sem medir consequências, para ganhar as últimas eleições.

Discurso vazio, ataque gratuitos, mentiras. Porque o PSDB nunca falou em privatizar os bancos ou as empresas citadas por Rousseff & Cia. Agora, despenca a máscara. E a presidente petista encampa mais uma proposta do PSDB: o regime de concessão de aeroportos, que constava no programa de José Serra, duramente atacado por Rousseff, pelo ex Lula e tantos outros petistas com suas conhecidas propagandas enganosas.

Só que a decisão chega com pelo menos oito anos de atraso. O governo do PT, enganando o país, deixou antes que o caos se instalasse nos aeroportos brasileiros. Agora, com a água no pescoço e depois que o PSDB denunciou o apagão aéreo em sua propaganda eleitoral, o petismo faz o que já deveria ter sido feito. A essa altura, mais do que pedido de socorro, anunciar a privatização dos aeroportos soa como se Rousseff e sua equipe jogassem a batata quente nas mãos dos empresários, para que eles façam a lição de casa que Lula, Rousseff e o PT não fizeram.

A saturação dos aeroportos brasileiros não é novidade. A corrida é para tentar amenizar a situação. Mas as previsões não são nada otimistas. O Ipea, vinculado à Presidência da República, avalia que, mesmo com a concessão e a execução das obras planejadas pelo governo do PT, os aeroportos brasileiros não conseguirão atender à demanda nem da Copa nem das Olimpíadas de 2016.

De acordo com o Ipea, além do plano de investimentos da Infraero não ter uma projeção adequada para o aumento da demanda, 14 dos 20 maiores aeroportos brasileiros já funcionaram acima do limite em 2010.

Os números não mentem. Até o final do ano passado apenas 5,47% dos recursos orçamentários para investimentos em aeroportos tinham sido contratados e somente 2,15% foram executados. Enquanto isso, entre 2003 e 2010, o movimento saltou de 71 milhões de passageiros por ano para 154 milhões, um crescimento de 117% em oito anos.

Herança maldita, falta de competência, falta de seriedade, seja qual for o adjetivo, o custo PT fica cada dia mais alto. E paralisa o Brasil.
 

domingo, 17 de abril de 2011

Convenção Regional do PSDB-DF 17/04 -

Convenção Regional do PSDB-DF 17/04

Convenção Regional do PSDB-DF 17/04

Convenção Regional do PSDB-DF 17/04

TV Brasil contrata blogueiro por R$ 660 mil sem licitação

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), órgão do governo federal, dispensou licitação para contratar por R$ 660 mil os serviços do jornalista Luis Nassif pelos próximos 12 meses. A decisão é do dia 8 de abril e foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. A presidente da EBC, Maria Tereza Cruvinel, é quem assina o "ato de inexigibilidade de licitação". Luis Nassif, dono de um blog pró-governo, será contratado, segundo a EBC, "para a prestação de serviços jornalísticos" com uma remuneração mensal média de R$ 55 mil. Ele vai trabalhar na TV Brasil, braço da EBC.

sábado, 16 de abril de 2011

Dólar e inflação racham Governo Dilma Rousseff

Atacar a inflação controlando ou liberando a entrada de dólar? Esse é o novo grande dilema do Governo Dilma. A presidente, na China, onde colheu resultados controvertidos, diante da resistência chinesa em desvalorizar sua moeda, que desestabiliza os concorrentes no mercado internacional, como faz, relativamente, às indústrias brasileiras, considerou a política cambial o ponto mais sensível da economia.

A titular do Planalto, no entanto, revelou impotência, porque a solução não estaria em decisões meramente internas, nacionais, mas na articulação, no plano internacional, de nova política monetária global. Por enquanto algo abstrato. A decisão apoiada por ela, na reunião dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), de combater a crise cambial em marcha com a remoção do dólar como moeda de reserva equivalente para as trocas comerciais globais e a adoção de uma cesta de moedas internacionais para substituí-lo, demonstra que a as contradições internas se internacionalizaram, para explodirem no âmbito do comércio exterior.

O dólar, que penetra aos borbotões no país, por força das decisões do governo Barack Obama de elevar sem limites a quantidade da oferta de moeda na circulação capitalista global, sob juro baixo, para ativar a produção americana, sobrevaloriza excessivamente as demais moedas, menos a chinesa, o yuan, que está amarrado à moeda americana, para o bem e para o mal.

Tal estratégia americana, para evitar o aumento da dívida pública interna, que já alcançou a casa dos 14 trilhões de dólares, desorganiza completamente a economia brasileira. Passa a representar a maior fonte de instabilidade no ambiente em que vigora no Brasil a maior taxa de juro do mundo em nome do combate à inflação.

Ao atrair mais dólares, o juro alto, que poderá subir ainda mais, na próxima semana, em reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), eleva perigosamente o endividamento do tesouro nacional, obrigando o governo a desembolsar mais recursos do contribuinte para pagar os serviços da dívida, já no patamar dos R$ 200 bilhões/ano.

Sobra, consequentemente, menos reais para os gastos públicos em educação, saúde, segurança, infraestrutura etc, comprometendo os investimentos goverrnamentais com o Progrrama de Aceleração do Crescimento (PAC). A contragosto, Dilma estaria adotando medidas recessivas para satisfazer os interesses dos credores em prejuízo dos seus eleitores. Nesse contexto, a equipe econômica governamental está em pleno processo de divisão interna quanto à estratégia mais adequada para combater a inflação, porque ela passou a ser vítima direta da política cambial.

A divisão do governo Dilma entre os intervencionistas Guido Mantega e Luciano Coutinho, de um lado, e os não-intervencionistas Alexandre Tombini e Antônio Palocci, de outro, quando ao controle da  entrada ou não de moeda americana na economia, demonstra que as contradições tomaram conta da equipe governamental quanto à melhor maneira de controlar a inflação. O consenso escapa a ela quanto mais as tensões inflacionárias se ampliam.

Antonio Palocci e Alexandre Tombini estariam, para contrariedade de Mantega-Coutinho, rendendo-se às idéias que os integrantes da chamada Casa da Gávea passaram a pregar. Integrada pelos ex-presidentes do Banco Central, Armínio Fraga, Gustavo Franco e Pedro Malan, além de Edmar Bacha e Pérsio Arida, executores exponenciais do Plano Real, ligados ao mercado financeiro, a Casa da Gávea tornou-se pregadora da liberação geral da entrada de dólar para atacar as pressões inflacionárias. Seus expoentes defendem choque de dólar barato que fortaleceria ainda mais o real para adquirir as importações a preços crescentemente baixos, diminuindo os preços internos.

Na prática, a dívida pública cresce no lugar da inflação, como efeito reflexo. Se a dívida sobe demais, a ponto de o mercado financeiro exigir mais juros para rolá-la, apressa-se a possibilidade de detonar impasse cambial. O governo, diante desse perigo, passaria a correr risco de hiperinflação. A economia tenderia a voltar aos tempos pré-Plano Real. Inchar a dívida via liberação cambial para tentar segurar a inflação poderia representar economicídio. O jogo econômico, afetado pela política monetária americana, vai ficando cada vez mais perigoso e explosivo.(Jornal da Comunidade)

Obras do VLT estão paradas

O VLT de Brasília deveria começar a circular na W3 Sul no fim deste mês. A construção foi embargada por suspeitas de irregularidades na licitação. O Ministério Público também aponta problemas ambientais. Segundo o DFTV, a construção parou há sete meses. Primeiro, a Justiça embargou a obra porque a licitação foi feita antes do projeto. Depois, foi o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que pediu a suspensão porque faltam projetos de mudança de uso da área, que é tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. A pergunta que se faz é se o VLT ficará pronto até a Copa de 2014. Vamos esperar para ver o que o governador Agnelo Queiroz (PT) conseguirá fazer.










Fonte: Estação da Notícia

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cem dias de governo ou SEM governo?

Ao ler os jornais deste domingo (10.04), vi diversos artigos sobre os cem dias do governo Agnelo. Na condição de cidadão, não me permito deixar de fazer minha avaliação do governo que todos nós cidadãos, financiamos compulsoriamente.

Lembro-me que por ocasião da campanha eleitoral, o então candidato e hoje governador Agnelo, afirmou que o problema da saúde no DF, não era de recursos financeiros, mas de gestão, e como ele é médico, PESSOALMENTE seria o gestor de tal área, afirmativa que nos levava a crer que resolveria os problemas, e as pessoas deixariam de morrer por falta de atendimento e de medicamentos.

Infelizmente não é isso que está acontecendo. Os problemas aumentaram e o governo se limita a tentar explicar o inexplicável, ou seja, à falta de ações concretas que melhorem o sistema de saúde, culpa os governos anteriores, como se tal atitude resolvesse o problema, e o que é pior, como se os personagens que integram o atual governo não tivessem participado dos governos anteriores.

Mas, além disso, triste é constatar que a MENTIRA faz parte da prática de um governo que se anunciava como da transparência, eficiência e da verdade. Se não, como entender a promessa de campanha e a prática depois que assume o governo?

Basicamente, cabe a qualquer governo gerir três áreas: Educação, Saúde e Segurança;

Na Educação, o governo conseguiu comprar merenda estragada, convocar concursados e depois desconvocar, além de nomear defuntos;


Na Saúde, institucionalizou o caos, está construindo um novo ICS para contratação de cabos eleitorais, além de piorar o já precário atendimento médico e criar dificuldades para a distribuição de medicamentos;

Na Segurança, o Crak tomou conta das ruas, os índices de ações criminosas aumenta vertiginosamente, os presos fogem e ninguém é responsabilizado, os acidentes automobilísticos matam nossos jovens e as policias entram em greve por falta de competência do governo que sequer dialoga com franqueza;

É esse o retrato do governo do DF. Ineficiente na gestão, descompromissado com a população que financia a atividade estatal, e cínico ao veicular publicidade ufanista enganosa de que está fazendo alguma coisa boa prá população.

Isso sem contar os inúmeros escândalos que nesse curto período de cem dias chegaram ao conhecimento da população.

Sem contar também os escândalos reveladores que são comentados de boca em boca na cidade e em alguns veículos de comunicação de fora de Brasília, haja vista a enorme força de “persuasão” da verba publicitária do governo.

Diante disso, o que fazer?

Exigir do governador (minúsculo mesmo) que passe a falar a VERDADE e trabalhe, pois foi prá isso que foi eleito, antes que os ventos vindos do Oriente e da África cheguem em Brasília.(Blog do Sombra)

*Raimundo Ribeiro é Cidadão, advogado e Professor.










Fonte: Raimundo Ribeiro*

Ex-gestores do DFTrans são investigados por desvio de R$ 3 milhões

Investigação realizada no Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) revela em detalhes como gestores dessa repartição do governo desviaram dinheiro público de 2007 a setembro de 2010, período em que vigorou convênio assinado entre o órgão do GDF e o Centro de Assistência Social às Pessoas Portadoras de Deficiências do DF (Casped). Entidade sem fins lucrativos, o Casped foi contratado pelo DFTrans com o objetivo de intermediar a indicação de deficientes físicos para trabalhar na autarquia sob ingerência da Secretaria de Transportes. Mas os servidores não apresentavam necessidades especiais, eram fantasmas e alguns tinham parentesco com os próprios ex-gestores do órgão.

Iniciada em novembro de 2009 — imediatamente após as revelações da Caixa de Pandora —, a sindicância no DFTrans, a que o Correio teve acesso com exclusividade, apurou desvio de dinheiro público no valor de R$ 2.931.454,16. Praticamente um ano e meio depois do início dos trabalhos, os investigadores rastrearam o paradeiro de parte da quantia roubada. Transferências bancárias anexadas a um processo que soma 1.719 páginas revelam que os valores foram depositados, por exemplo, na conta de familiares de ex-diretores do DFTrans.(com informações do Correio Braziliense)





NOTA OFICIAL DO ADMINISTRADOR APOSTÓLICO SOBRE A DEMOLIÇÃO INDEVIDA DA CAPELA SANTA BAKHITA - CONDOMÍNIO SOL NASCENTE - CEILÂNDIA


Na última quinta feira, dia 7, no período vespertino, agentes da Agência de Fiscalização do Distrito Federais – AGEFIS, demoliram a capela de Santa Bakhita, localizada no condomínio Sol Nascente, Ceilândia Sul, usando máquina da Administração Regional de Ceilândia.
Tal ato causa estranheza e perplexidade em toda a Comunidade Católica do Distrito Federal. Manifesto repúdio a essa ação improvisa e ilegal, pois não fomos notificados expressamente como consta na lei, sobre qualquer irregularidade da referida construção, nem fomos comunicados sobre a própria execução da demolição. Segundo os trâmites legais, a Arquidiocese de Brasília deveria ter sido notificada pela Secretaria da Ordem Pública e Social – SEOPS, à qual a AGEFIS está diretamente ligada.
A atitude tomada pelo órgão competente infringe o direito ao culto e mesmo a liberdade religiosa, pois ali existia uma comunidade assistida pela Paróquia Cristo Rei. No local, há mais de três anos, havia o ensino da catequese, um trabalho pastoral de resgate e acompanhamento de jovens e de orientações às famílias, bem como Missas frequentes.
Cabe informar e deixar claro que a Igreja Católica tem posse dos documentos de doação legal da antiga proprietária. A demolição do templo construído com aajuda da população católica do local não respeitou os objetos litúrgicos, nem mesmo o altar que ali estavam
Como Administrador desta Arquidiocese, venho repreender ato tão arbitrário. Manifesto ainda meu apoio e incentivo aos membros da Comunidade Santa Bakhita para que sejam presença da esperança e de fé onde moram. Além disto, informo que serão adotadas todas as medidas legais para assegurar os direitos da Igreja Arquidiocesana, apurar as responsabilidades por um ato tão lesivo à Comunidade Católica, exigindo a necessária reparação pelos danos causados.

Dom Waldemar Passini Dalbello
Administrador Apostólico da Arquidiocese de Brasília

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Da China, até agora só vento

É preciso ser versado em "diplomatiquês" para enxergar resultados significativos na visita da presidente Dilma Rousseff à China. Outra opção é recorrer a porta-vozes oficiais prontos para traduzir em versões convenientes ao governo brasileiro as embromações que constam do comunicado conjunto firmado ontem entre os dois países. Muito do que lá está é puro vento. A começar pelo "apoio", segundo algumas leituras, supostamente dado pelos chineses à pretensão brasileira por um assento no Conselho de Segurança da ONU.

O trecho do comunicado mais destacado pela imprensa brasileira sobre o assunto foi este: "A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas."

O Estado de S.Paulo tratou o assunto em manchete. Disse que "Pequim deu um passo adiante ao tratar da defesa do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU", mas lembrou que tal apoio já vem de tempos atrás e nunca passou de mera "retórica". Já aFolha de S.Paulo lembrou que "trata-se de posição semelhante à adotada há cerca de um ano, quando o dirigente máximo da China, Hu Jintao, visitou o Brasil", ainda no governo Lula. Até hoje, não passou disso. Na leitura do jornal, o Brasil até agora "não obteve o respaldo chinês" à vaga na ONU.

Já segundo O Globo a declaração chinesa teria sido "a segunda vitória de Dilma em relação ao tema". O jornal escorou-se na "avaliação de um alto funcionário do Itamaraty" para chegar a esta conclusão. Só podia. Dentro desta visão, edulcorada no mais puro diplomatiquês, a "primeira vitória" teria sido a declaração de Barack Obama, durante visita ao país em março, de "apreço" pela pretensão brasileira. Vitórias de Pirro, como se vê.

O comunicado conjunto também é frouxo naquilo que mais interessava aos brasileiros: melhorar os termos das trocas comerciais entre os dois países. Diz o texto diplomático que "a parte chinesa manifestou disposição de incentivar suas empresas a ampliar a importação de produtos de maior valor agregado do Brasil". Nada poderia ser mais etéreo.

Foi preciso que a presidente brasileira reforçasse a leitura positiva do texto, em entrevista à imprensa, na tentativa de dar ares mais verossímeis à possibilidade de os chineses alterarem alguma coisa de sua política de comércio com o Brasil. Disse ela que "o que valer para o Brasil, vale para a China e vice-versa".

Difícil crer, como já havia demonstrado anteontem Robson Andrade, presidente da CNI e um dos quase 250 empresários que compõem a missão brasileira à China: "Os chineses definem o que querem importar e da maneira que querem". Ou como desnuda um diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China ouvido por Miriam Leitão: "A visita de Dilma não vai levar a nenhuma mudança drástica nas relações comerciais entre os dois países. O Brasil continuará vendendo commodities e a China, manufaturados".

Um dos itens mais comemorados foi o anúncio - que saiu da boca de um ministro brasileiro pré-candidato às eleições de 2012 - de que uma gigante chinesa aportará US$ 12 bilhões para fabricar telas de cristal líquido no Brasil. Não se sabe muita coisa a respeito, exceto que na planta que tal empresa mantém em Shenzhen, perto de Hong Kong, nove trabalhadores se mataram em razão das péssimas condições de trabalho...

Afora isso, os chineses, por exemplo, "não deram resposta à reivindicação dos produtores de aço brasileiro, que se queixam da recusa em autorizar investimentos no setor siderúrgico chinês" - que responde por 44% da produção mundial, segundo o Valor Econômico. Em contrapartida, prometeram concluir "de forma expedita" os trâmites burocráticos para autorizar produtores brasileiros a vender "gelatina, milho, folha de tabaco da Bahia e de Alagoas, embriões e sêmen de bovinos e frutas cítricas". Com tamanha generosidade chinesa, do que mais o Brasil poderia se queixar?

Já sobre a defesa dos direitos humanos, que Dilma quer alçar à condição de marca de sua política externa, o comunicado conjunto também não trouxe quase nada. A referência ao tema foi "genérica e lacônica", de acordo com o Estadão. "O assunto é abordado como se fosse uma questão de garantir a inclusão social e a distribuição de renda. Em nenhum momento se trata da falta de liberdade de expressão e das violações nessa seara", registra o jornal.

Até agora, não houve qualquer referência de Dilma ou do Itamaraty à mais nova onda de repressão chinesa contra dissidentes políticos, desencadeada desde fevereiro por Pequim como uma espécie de salvaguarda contra o risco de que as manifestações pró-democracia no mundo árabe também seduzissem os chineses. Diz O Globo que "organizações chinesas de defesa dos direitos humanos calculam que, nas últimas quatro semanas, cerca de 50 pessoas foram presas ou desapareceram sob a custódia de autoridades". A missão brasileira deu de ombros.

Felizmente, o Itamaraty também utilizou sua habilidade de versar em diplomatiquês para não alimentar a pretensão chinesa de ter sua economia reconhecida como "de mercado". Trata-se de algo que Lula prometeu em 2004, mas até hoje não saiu do papel. Se os chineses já inundam as prateleiras brasileiras com suas quinquilharias, se ganharem tal reconhecimento não sobrará empresa brasileira em pé para fazer-lhes frente.
Fonte: ITV

Convenção Regional do PSDB

O PSDB-DF tem a honra de convidá-lo para a festa de posse da nova direção do partido.Participe!Venha fazer parte do PSDB.

Dia 17/04 às 18h  CLN 110 Bloco "A" S/N.Asa Norte.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Para conter inflação, governo anuncia aumento de mais um imposto

O ministro da Fazenda, Guido Mantega anunciou na última quinta-feira(7) mais um aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para conter o consumo. Objetivo é aliviar pressões sobre a inflação. O aumento da alíquota, que passa a valer a partir de desta sexta-feira, é de 1,5 ponto percentual para operações de crédito de pessoa física. Com isso, o IOF para esse tipo de operação sobe para 3%.
Segundo o ministro, o aumento atingirá para todas as compras a prazo. Operações de crédito destinadas a empresas ou investimentos não serão atingidas pela medida. Mantega disse que, quando a demanda cair, o governo poderá revogar esse aumento da alíquota. O ministro admitiu que a inflação deste ano deverá sair do centro da meta, mas não será maior do que o índice do ano passado.
* Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sarney enfraquece controle de frequência no Senado

Dez dias depois de implementar o controle de frequência por impressão digital dos servidores do Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), dispensou um terço dos servidores do seu gabinete de registrarem o ponto. Outros nove senadores também liberaram servidores ontem.

A Casa gastou R$ 1,154 milhão para coletar as informações digitais dos servidores e armazená-las em cartões personalizados na implantação do ponto biométrico _em um "pacote moralizador" do Senado anunciado após a crise que atingiu a instituição em 2009.

Os funcionários ficam agora liberados de registrar o ponto no início e no fim da jornada de trabalho.
Os novos 162 servidores se juntam aos 1.060 que já haviam sido dispensados do controle por ocuparem chefias de gabinete, diretorias ou estarem lotados nos Estados --no total, a Casa tem 6.027 servidores.

O novo sistema endurece o controle sobre a frequência já que cada um deve registrar sua impressão digital e passar um cartão eletrônico para ter suas horas de trabalho computadas.

A assessoria de Sarney afirmou que a dispensa dos servidores não tem relação com a implantação do ponto, mesmo tendo ocorrido dias depois de a medida começar a vigorar. A Folha verificou que, um dia antes de sua implantação, Sarney não tinha liberado nenhum servidor de registrar o ponto

O Senado justifica a liberação com o argumento de que alguns servidores precisam de horário flexível para acompanhar a rotina dos senadores --que às vezes terminam a jornada à noite, após votações em plenário.

Além de Sarney, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), dispensou todos os 27 servidores do registro de ponto.(Folha)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Minha Casa, Minha Vida tem trabalho degradante

Carro-chefe do governo Dilma Rousseff, o programa Minha Casa, Minha Vida tem trabalhadores em condição degradante em São Paulo.


Operários enfrentam falta de salário e alojamentos precários no interior do Estado --queixas frentes são locais superlotados, sem ventilação e com problemas de higiene e saneamento.


O boom da construção civil --impulsionado por obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do Minha Casa, Minha Vida-- colaborou para o aumento de 232% nos autos de infração registrados pelo Ministério do Trabalho.


 Em 2006, ano anterior ao lançamento do PAC, foram 5.005 irregularidades em relação à segurança e à saúde do trabalhador. Quatro anos depois, esse número chegou a 16.630.
Procurados, a Caixa Econômica Federal, responsável pelo Minha Casa, Minha Vida, e o Ministério do Planejamento, que gerencia o PAC, não comentaram os dados.(com informações da Folha)

domingo, 10 de abril de 2011

100 dias do governo foram um conjunto de contradições


 Ao completar 100 dias no governo, a presidente Dilma já demonstrou que, entre o que prometeu e o que está cumprindo, há uma grande distância. Esse é o balanço do líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP). “Os 100 primeiros dias foram um conjunto de contradições. Venderam uma coisa ao país e estão entregando outra”, disse.

Quando assumiu o governo, por exemplo, a presidente disse que as contas estavam em ordem e a economia, estável. No entanto, nesses primeiros meses já cortou R$ 50,6 bilhões no Orçamento, suspendeu concursos e a convocação dos já aprovados e reduziu drasticamente as emendas aos municípios. Entre os cortes, estão repasses de R$ 4,2 milhões às APAEs, mesmo depois de ter prometido que essas entidades não seriam prejudicadas. A presidente também voltou atrás em relação a uma de suas principais diretrizes de governo, de erradicar a miséria em quatro anos.
Com as contas em desequilíbrio e pagando a gastança do governo anterior, pouco tem sido investido. Segundo balanço preparado pela Assessoria Técnica da Liderança do PSDB na Câmara, dos R$ 63,9 bilhões reservados para investimentos, até o final de março o governo empenhou apenas R$ 3,9 bilhões e efetivamente pagou R$ 306,3 milhões ou 0,5%. “O governo está trabalhando com orçamentos paralelos: o que foi aprovado para este ano e o dos restos a pagar do governo anterior, que se transformaram em uma bola de neve e que reduzem a capacidade de investimento”, disse Nogueira.
Outro levantamento preparado pela Assessoria do PSDB mostra que os investimentos do PAC neste ano estão paralisados. Dos R$ 40,1 bilhões de gastos autorizados por lei para 2011, apenas 0,1% (R$ 54,4 milhões) foi pago no primeiro trimestre.
Em relação aos gastos públicos, os quais ela prometeu melhorar, o que se viu foi o aumento da gastança. Lula herdou 26 ministérios e deixou o governo com 37. Nestes 100 dias, já são 40 ministros, contando com o presidente do Banco Central, e 39 estruturas, considerando a Secretaria de Aviação e a Secretaria de Micro e Pequenas empresas, em análise no Congresso Nacional. Além disso, também irá criar a ETAV, estatal que cuidará do projeto do trem-bala.
Outro ponto destacado pelo líder do PSDB é que, com a inflação dando sinais de descontrole, a estabilidade econômica, que é uma das grandes conquistas do PSDB para o país, está em risco. “O Banco Central reduziu a projeção do PIB de 4,5 para 4% e esticou o centro da meta de inflação de 4,5% para 5,3%. Ou seja, já admitem inflação maior e isso é muito preocupante. A inflação corrói a renda do trabalhador”, alertou.
Se por um lado há perdas com a inflação, pelo outro o governo opta pelo aumento da carga tributária. “Isso é feito de forma direta, com a elevação do IPI sobre bebidas e do IOF sobre as compras com cartão de crédito no exterior. E indiretamente, com o não reajuste do salário mínimo, que o governo enfiou goela abaixo do Congresso, e com o reajuste de 4,5% da tabela do IR, que está propondo”, disse o líder. O PSDB na Câmara propõe a correção de 5,9% na tabela e defendeu o salário mínimo de R$ 600.
Nogueira também chamou de escandalosa a revisão do Tratado de Itaipu, que eleva de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões por ano o repasse que o Brasil faz ao Paraguai pelo uso da energia excedente de Itaipu. Até 2023 serão repassados a mais US$ 3 bilhões ao Paraguai e, além disso, o país vizinho herdará 50% da Usina de Itaipu, avaliada em US$ 60 bilhões, sem ter investido na construção.
“Esse aumento será repassado para a conta dos consumidores residenciais e empresas. Ou seja, o cidadão brasileiro vai pagar a conta do vínculo ideológico que existe entre o governo Dilma e do presidente Fernando Lugo”, disse. A revisão do Tratado foi uma promessa de campanha de Lugo.
No campo da educação, o governo quis, segundo Nogueira, atropelar a discussão do Plano Nacional, que estabelece as diretrizes e bases para a educação para o decênio de 2011/2021. “Se não apresentássemos requerimento para a instalação de uma Comissão Especial para discutir o Plano, o governo não teria dado a devida importância ao tema”, disse Nogueira.

sábado, 9 de abril de 2011

Cadê o ministro?

Os 15 mil produtores rurais que pediram em Brasília a aprovação do Código Florestal, sentiram falta do ministro Wagner Rossi (Agricultura), que não deu as caras no evento. Nem recebeu os manifestantes.(CH)

Alerta!

O Brasil aparece vermelhinho no mapa do relatório 2010 da Transparência Internacional sobre a corrupção. Em 69º, com escore de 3.7, tem o dobro da “lisura” do Iraque, com 1.4 e Afeganistão, com 1.4.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PSDB promove seminário para discutir a reforma política


O PSDB realizou na última quinta-feira(07),em Brasília, um representativo seminário para avaliar as diversas propostas de Reforma Política que tramitam no Congresso Nacional. O próximo passo, após o término dos trabalhos das Comissões instaladas na Câmara e no Senado, a Executiva Nacional indicará uma proposta conjunta contemplando os princípios que o PSDB defenderá em plenário, conforme anunciou o presidente, deputados Sérgio Guerra (PE). O encontro foi organizado pela Executiva e conjunto com Instituto Teotônio Vilela (ITV).
De acordo com Sérgio Guerra, que abriu o evento, o partido também buscará mecanismos para que o debate sobre a reforma política chegue à população. “O Congresso é apenas a trincheira porque nosso objetivo final é a sociedade. A reforma política não pode ser um instrumento para reduzir ou interferir na atuação dos partidos de oposição no País”, disse o presidente do partido.
Durante a abertura do seminário, o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), afirmou que a oposição não pode aceitar o ônus de um eventual fracasso na reforma política. “A discussão que o PSDB promove é importante para ajudar na promoção de uma nova cultura partidária. É preciso que fique claro que a reforma só irá acontecer se a Presidente Dilma tiver vontade de realizá-la”, ressaltou, lembrando que o governo tem maioria de votos no Congresso.
Para o deputado federal Duarte Nogueira (SP), líder na Câmara, é primordial que a oposição se antecipe nas discussões da reforma política. “Não podemos deixar que o governo imponha sua vontade nos assuntos que sejam apenas de seu interesse”, alertou.
Após a abertura, foram realizados painéis e debates. Os painelistas foram o sociólogo Eduardo Graeff, o presidente do Instituto Teotônio Vilela em Pernambuco, André Régis, e o deputado federal Mendes Thame (SP). O candidato do PSDB em 2010, José Serra, também presente, lembrou que o partido perdeu uma oportunidade histórica de implantar o parlamentarismo, em 1993. Serra também defendeu a instituição do voto distrital puro em municípios com mais de 200 mil eleitores já para as eleições de 2012.
“Acredito que a população brasileira vai gostar da adoção do voto distrital, capaz de aproximar muito os eleitores dos eleitos. Sugiro que o partido encampe a proposta de realizar uma campanha nacional, para reforçar a adoção do voto distrital”, defendeu o ex-governador de São Paulo.
O senador Aécio Neves (MG), presidente da Comissão de Reforma Política do partido, fez um resumo dos tópicos que estão sendo apreciados pelos senadores da Comissão de Reforma Política do Senado. Aécio defende que o PSDB alinhe três ou quatro propostas para que a reforma possa avançar.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), outro representante do PSDB na Comissão do Senado, destacou que o partido precisa afinar suas posições a respeito da reforma política. “Por enquanto é treino. O jogo para valer vai ser quando conseguirmos aprovar a reforma política”, disse o senador.
O senador Flexa Ribeiro(PA), além de parabenizar a direção do partido e do ITV pela realização do seminário, disse que “é importante que a plataforma e o resultado dos debates desse encontro cheguem às bases, para que elas realizem debates regionais e estaduais”. O senador Paulo Bauer (SC), destacou a necessidade do Brasil avançar na discussão da reforma política, do ponto de vista eleitoral e político. “É preciso que a reforma faça com que os partidos se fortaleçam”, disse Bauer.

Expulso em 2005, Delúbio volta ao PT no dia 29

Ex-tesoureiro do mensalão, maior escândalo de corrupção da História, Delúbio Soares vai assinar novamente sua ficha de filiação ao Partido dos Trabalhadores, do qual foi expulso em 2005. O ato está previsto para o próximo dia 29, na reunião do diretório nacional do PT, em Brasília. A presidenta Dilma e o ex-presidente Lula foram convidados, mas as respectivas assessorias ainda não sabem se vão comparecer.


A “expulsão” de Delúbio do PT foi meramente formal: ele manteve sua influência no partido e nos negócios do governo federal.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Alimentos voltam a subir em março e pressionam IPCA

Com nova alta dos preços dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,79% em março, próxima à do mês anterior (0,80%) e acima da registrada em março do ano passado (0,52%). O IPCA do primeiro trimestre ficou acumulado em 2,44%, ante 2,06% em igual período de 2010. Em 12 meses, o índice chega a 6,30%, também acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,01%). Alimentos e transportes contribuíram com 59% da inflação de março.
"Os alimentos, que haviam iniciado o ancom alta de 1,16% em janeiro e reduzido para 0,23% em fevereiro, voltaram a subir de forma significativa, aumentando 0,75% em março", informou o IBGE, que divulgou os resultados nesta quinta-feira (7). O item carnes continou em queda (-de 2,81% em fevereiro para -1,42% em março), mas outros subiram de preço de um mês para outro. Foram os casos da batata inglesa (de -3,15% para 12,40%), ovo (de 0,66% para 5,08%), feijão carioca (de -10,50% para 1,71%), do açúcar cristal (de 0,96% para 1,48%), leite pasteurizado (de -0,41% para 0,73%) e da farinha de trigo (de -0,04% para 0,70%).
"Mas não foram só os alimentos que registram aumentos", acrescentou o IBGE. Dos nove grupos que compõe o IPCA, cinco tiveram alta de fevereiro para março. O item transportes, por exemplo, que havia subido 1,55% em janeiro e desacelerado para 0,46% no mês seguinte, teve alta de 1,56% no mês passado. O destaque foram as passagens aéreas, que de um mês para o outro passaram de queda de 11,43% para alta de 29,13%, "sob influência do Carnaval e do reajuste médio de 6,00% na taxa de embarque". O etanol também pressionou o índice, ao passar de 2,55% para 10,78%, influenciando o preço de gasolina (de 0,50% para 1,97%).

"As tarifas dos ônibus urbanos também tiveram impacto, ainda que o ritmo de crescimento de preços tenha se reduzido de 1,30% em fevereiro para 0,95% em março", disse o IBGE. Aumentaram as tarifas dos ônibus intermunicipais, de 0,88% para 1,47% – segundo o instituto, reflexo das variações em São Paulo e Curitiba – e do metrô, de 3,05% para 3,81%, "refletindo o reajuste de 9,43% em São Paulo. Já as tarifas de trem foram de 4,69% para 3,67%, "consequência de reajustes no Rio de Janeiro e em São Paulo". Por fim, os ônibus interestaduais subiram 1,14%, ante 2,04% no mês anterior.
Entre os índices regionais, o maior foi o de Fortaleza (1,49%) e o menor, de Salvador (0,33%). O IPCA subiu 0,88% em Belo Horizonte, 0,75% em Porto Alegre, 0,67% no Rio e 0,78% em São Paulo.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,66% em março, ante 0,54% em fevereiro e 0,71% em março de 2010. Está acumulado em 2,16% no ano (ante 2,31% em igual período do ano passado e em 6,31% em 12 meses (também abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores, 6,36%).