terça-feira, 28 de junho de 2011

Agenda semanal PSDB-DF

Terça (28/06) : Reunião do PSDB Mulher DF às 18h30 na sede do PSDB-DF (110 norte)

Quinta (30/06): Homenagem aos 80 anos de FHC no SENADO FEDERAL (auditório Petrônio Portela) às 09h

Sexta (01/07) : PSDB-DF contra as drogas. Virgilio Neto irá ministrar palestra sobre o CRACK às 10h no Sol Nascente (Ceilândia)

Sábado (02/07): PSDB-DF contra as drogas. Virgilio Neto ministrará palestra sobre o CRACK às 10h no Varjão

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Servidores da Saúde entram em greve no Distrito Federal




A população do DF está sem atendimento médico desde às 9h desta segunda-feira (27).O governador Agnelo disse que a saúde seria prioridade em seu governo,se a prioridade está assim imaginem as outras aéreas...Onde está o respeito pela população mais carente ?????

domingo, 26 de junho de 2011

Herdeiro do caos, Agnelo é nova praga

Dilma está cansada de ouvir governador falar em herança maldita para tentar justificar o fracasso da sua administração. O passado dele é dos mais nebulosos; e o futuro, incerto


A presidente Dilma tem se mostrado preocupada, nos seus conselhos internos, com a situação do governador Agnelo Queiroz.

É que ele não conseguiu impor uma dinâmica à máquina do governo do Distrito Federal capaz de romper a barreira do convencionalismo.

Caminhamos para seis meses e nada aconteceu de prático. Até hoje invoca-se a herança maldita dos governos anteriores.

A fórmula da coligação PT-PMDB no poder tem sido uma equação insolúvel. Um desconfia do outro, fiscaliza o outro e amarra o outro. É um micricismo perverso, o mesmo que atrapalha Dilma na esfera federal.

Só que no Distrito Federal existe o agravante do governo Agnelo ser o herdeiro da Operação Caixa de Pandora, que foi o maior corte de épocas na história de 50 anos da capital da República.

Teria sido um corte benfazejo se a corrupção não estivesse tão entranhada nas veias respiratórias de Brasília, a ponto de não permtir-lhe transpor o impacto sobre o organismo administrativo, econômico, politico e social do DF.

Não foi uma chaga. Foi ma praga que se abateu sobre a cidade.

Agnelo contribuiu com o torpor, ajuntando aversão à liderança e inapetência de gestão. Nada foi executado de útil e de novo para a cidade em quase seis meses de governo. Obras, ainda as de José Roberto Arruda, o patético ex-governador.

Atualmente temos um governo pífio, com um governador amedrontado, sem carisma, com medo das sombras (e ponha-se sombra nisso) de seu passado. Presente nebuloso, futuro incerto.

Ele deve temer mesmo. E reunir explicações convicentes para quando a presidente convocá-lo. Dilma tem ouvido de seus ministros, como o da Saúde, reticências quanto às parcerias federais com o GDF. Nada anda.

Fonte: Leonardo Mota Neto (www.cartapolis.com.br)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PSDB completa 23 anos com orgulho do passado e modelo de gestão eficiente


Ao completar 23 anos de fundação neste sábado (25), com amplo legado de conquistas à população brasileira, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) continua carregando o lema usado no seu manifesto de criação, em 25 de junho de 1988: “Longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas, nasce o novo partido”.

Foi com essa perspectiva que a legenda deixou de herança a implantação do Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), permitindo, juntamente com outras medidas, a estabilização da economia brasileira.

Ao comentarem a passagem da data, deputados tucanos reafirmaram o compromisso da legenda com a população e destacaram o legado deixado pelo PSDB ao longo de pouco mais de duas décadas.  “É um partido jovem, mas com uma história muito rica. Tem uma extensa folha de serviços prestados ao Brasil  impossível ser apagada, ignorada ou desprezada”, declarou João Campos (GO). “Foi a sigla que mais fez por esta nação. Sob iniciativa do PSDB, conseguimos controlar a inflação a partir do Plano Real, instituído pelo ex-ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, no governo Itamar”, avaliou.

O ponto inicial para as grandes conquistas, segundo o deputado, é o compromisso com a democracia. Prova do sucesso, atualmente a sigla conta com oito governadores distribuídos nos estados de Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins, além de 11 senadores e 53 deputados federais.

Na opinião de Domingos Sávio (MG), é evidente a herança positiva deixada ao país. “O PSDB tem uma contribuição importante, não só governando em importantes cidades, mas sendo um contraponto, fazendo uma oposição séria e alertando o país sobre desmandos e uma tendência autoritária do atual governo”, ressaltou.

O deputado Raimundo Gomes de Matos (CE) acrescenta que a legenda tem uma relação de proximidade com a sociedade. “São poucos os partidos no Brasil que completam essa idade com tamanha história de serviços prestados à nação. E são poucos os que têm acima de tudo essa credibilidade em qualquer recanto do país para apresentar o que fez e continua fazendo”.

Veja abaixo declarações de deputados alusivas à data:

Estou muito feliz com o aniversário do PSDB, que está estruturado e consistente. E realmente tem posição ideológica do nosso país. Estou satisfeito com a orientação nacional do presidente Sérgio Guerra em criar o PSDB segurança. Uma secretaria nacional que vai realmente debater o assunto com seriedade.”Deputado Fernando Francischini (PR)

O PSDB vem contribuindo com a história de sucesso do nosso país, sobretudo com o equilíbrio do setor econômico. O Brasil avançou significativamente em todos os níveis por conta do trabalho que foi realizado. Trata-se da contribuição do Partido da Social Democracia Brasileira.”Deputado Romero Rodrigues (PB)

“É um partido que fez bem ao país. Antes, a inflação corroía o salário dos brasileiros e impedia qualquer compra a crédito e um planejamento empresarial. Hoje, temos uma inflação civilizada, uma inflação que ronda em torno de 0,5% ao mês na média. Este é um ganho que começa aí com o governo do PSDB”.Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP)

Fonte:Blog do PSDB

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Aécio volta a defender acordo sobre MPs


Para senador, com a nova polêmica sobre gastos da Copa, é preciso regras mais rígidas para MPs

Nova polêmica envolvendo medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal, dessa vez a MP 527 que estabelece sigilo sobre as obras da Copa do Mundo, fortaleceu o debate em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11, que altera a tramitação no Congresso das MPs. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), relator da matéria, defende que um novo acordo seja celebrado no Senado para assegurar regras mais rígidas para as MPs, evitando o uso abusivo deste recurso pelo governo.

“A MP deve ser exceção, não regra. Todos os órgãos do governo quando querem promover alguma alteração que necessite de lei, agora pedem a edição de uma MP. É um desrespeito ao Parlamento, uma usurpação ao trabalho de legislar que foi nos delegado nas urnas pela população brasileira”, defendeu o senador Aécio Neves durante as negociações na CCJ.

Na nova MP aprovada com o voto de 272 deputados da base de apoio, o governo federal voltou a usar o recurso de tratar de temas diferentes numa mesma medida. O artigo que permitirá manter sob sigilo dados e informações sobre as licitações e os gastos com as obras da Copa foi incluído numa MP que tratava originalmente da criação de uma secretaria de aviação civil.

O artifício chamado de “contrabando parlamentar” é vetado pelo substitutivo do senador Aécio Neves, aprovado por unanimidade pelos senadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça. A nova proposta estabelece que uma MP trate apenas de um único tema ou de questões que sejam relacionadas a ele diretamente.

No relatório, foram aprovadas outras restrições ao uso das MPs pelo governo. Para serem aceitas pelo Congresso, elas deverão cumprir as exigências de urgência e relevância previstas na Constituição. Essa análise caberia a uma comissão formada por deputados e senadores, resgatando a função do Legislativo. Se não for aceita pela comissão, a MP passará a tramitar como um projeto de lei em regime de urgência.

Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ingerência política leva a Petrobras a rumos incertos

No fundo do poço

A Petrobras está num mato sem cachorro. Apesar de não estar conseguindo dar conta de seus investimentos em petróleo, a terceira maior companhia de energia do mundo acaba de ganhar uma nova incumbência do governo federal: assegurar a expansão da produção de etanol do país. Com rumos tão incertos, a empresa corre risco de ir ao fundo do poço.

O governo decidiu exigir que a Petrobras eleve sua participação no mercado nacional de etanol dos atuais 5% para 12%. O objetivo, segundo O Globo, é “evitar a falta de álcool combustível e a consequente disparada de preços no período da entressafra da cana a partir de 2012”.

A estatal será forçada a construir novas usinas, contando com financiamentos generosos do BNDES, que cobrirão também a formação de canaviais e a ampliação da estocagem. Da operação, resultará uma forte intervenção do Estado em mais um mercado até aqui predominantemente privado.

De sua parte, a Petrobras irá se desviar ainda mais do seu principal e mais caro objetivo: desenvolver a exploração de petróleo das reservas do pré-sal e expandir a capacidade de refino no país, estagnada ao longo de anos. “Não é algo barato. Mas como é de interesse do povo, não se deve medir esforços”, justificou o ministro Edison Lobão. Quem pagará a conta?

A decisão de forçar a Petrobras a entrar com ímpeto no mercado de etanol vem no mesmo momento em que o governo federal, acionista majoritário da empresa, exige cortes no plano de negócios da companhia até 2014.

O valor já decresceu de US$ 260 bilhões para os atuais US$ 224 bilhões, mas ainda não se chegou a um denominador comum. Na sexta-feira passada, o conselho de administração da empresa exigiu novos ajustes. A orientação é ser “mais realista”. Como tocar os 681 projetos que a Petrobras tem em carteira, ninguém diz.

As incertezas decorrentes da forte ingerência do governo na empresa já têm custado caro à Petrobras e a seus acionistas. A companhia está hoje na contramão de suas congêneres globais.

Desde o início de novembro de 2010, quando o preço do petróleo voltou a subir, as ações das principais empresas de energia da América do Norte registram alta de 21,4%. Já os papéis da Petrobras negociados nos EUA tiveram queda de 1,4%, mostrou a Folha de S.Paulo no sábado.
Em moeda sonante, desde fins de 2010 a Petrobras perdeu R$ 60 bilhões de valor de mercado.

Equivale à metade do que foi arrecadado no processo de capitalização concluído em setembro passado. A operação resultou num forte aumento da participação da União no capital da companhia: de 39,8% para 48,3%. Desde então, a petroleira só afundou.

Um de seus principais problemas é não poder reajustar os preços dos combustíveis que comercializa. A gasolina vendida hoje no Brasil tem valor 18% inferior ao praticado nos EUA. Na semana passada, a empresa pediu um reajuste de 10% ao governo, que seria contrabalançado por uma redução na Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). A Fazenda não topou.

A manipulação dos preços dos combustíveis, decorrente do monopólio no refino e da predominância da BR Distribuidora no varejo, distorce o mercado e é, inclusive, apontada como uma das principais razões para a falta de investimento privado na expansão do etanol.

“O setor tem dificuldade de investir em plantas dedicadas a etanol pela grande incerteza quanto à evolução do preço da gasolina, administrado pela Petrobras e mantido no mesmo patamar desde 2005. (…) O investidor teme a falta de regras claras que permitam a convivência e a competição entre dois mercados com estruturas distintas – o de etanol, pulverizado e competitivo, e o da gasolina, um quase monopólio”, escreveu Marcos Sawaya Jank, presidente da Unica.

O setor de etanol necessita, de fato, se expandir. Precisará de R$ 80 bilhões em investimentos nos próximos dez anos para atender à demanda. Isso significa 133 usinas, ou 15 unidades por ano, o triplo da média prevista para 2011. A área plantada com canaviais também teria de ser duplicada, para 18 milhões de hectares.

Nada indica, porém, que o ingresso de uma empresa com a força da Petrobras seja capaz de impulsionar os investimentos privados na produção de etanol. O mais provável é que as distorções que já se fazem sentir no setor de combustíveis fósseis migrem para o dos renováveis.

O pior é o que pode ocorrer com a Petrobras, onde centenas de milhares de trabalhadores investiram seu FGTS. A empresa tornou-se um joguete nas mãos do interesse político do governo federal; hoje, o que menos interessa na companhia é gerar resultados. A continuar assim, será difícil a Petrobras cumprir as missões que o acionista espera dela. O futuro mostra-se escuro como petróleo e não cristalino como álcool.

 Fonte: ITV – Carta de Formulação e Mobilização Política Nº 262

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Denúncias contra Agnelo

O inferno astral do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), parece não ter fim e, na semana passada, chegou ao Congresso Nacional.

O senador Demóstenes Torres (DEM) apresentou requerimento na comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, para que o governador explique a doação de R$ 300 mil que recebeu para sua campanha eleitoral da M.Brasil. No requerimento, o senador informa que, em 2009, Agnelo, então diretor da Anvisa, renovou a autorização especial para a empresa de medicamentos, o que estava vedado pela Anvisa desde 2008.

 No DF, a situação de Agnelo se complica a cada dia. Além das críticas em relação à administração, que não anda, e às promessas de campanha não cumpridas, o governador enfrenta agora denúncias de corrupção. A cidade vive uma grande expectativa em relação à divulgação de um vídeo que estaria em poder do Ministério Público Federal no qual o ex-presidente do PHS Oscar Silva recebe do governador R$ 500 mil referente à compra de apoio do partido em 2011. No vídeo, Agnelo estaria acompanhado de Tadeu Felipelli (PMDB). O governador também estaria sendo investigado pela 10ª Vara da Justiça Federal por pagamento de propina durante a campanha. Em Brasília, aumentam os rumores sobre a cassação ou renúncia de Agnelo Queiroz.

Fonte: Jornal Opção

domingo, 19 de junho de 2011

PSDB faz homenagem a FHC por seus 80 anos






Partido promove evento dia 30, no Senado Federal, a partir das 9h

No próximo dia 30, a Comissão Executiva Nacional do PSDB  promoverá, em Brasília, uma homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pelos seus 80 anos. A partir das 9h, são esperados ex-ministros dos seus dois governos, antigos e atuais governadores de diferentes partidos, além de embaixadores e servidores do seu governo, no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal. Na ocasião, um dos ex-ministros falará em nome de todos para celebrar o aniversário.

Um dos fundadores e presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique tem recebido diversas homenagens desde a semana passada. Por iniciativa do ex-ministro da Casa Civil, Clóvis Carvalho, um antigo amigo, a temporada de comemorações pelo seu aniversário neste sábado, dia 18, começou com um jantar para 500 convidados na tradicional Sala São Paulo.

Neste domingo, a Orquestra Sinfônica de São Paulo (Osesp) oferece um concerto às 11 horas em homenagem ao ex-presidente. Ao longo da semana, vários artigos na imprensa também fizeram homenagens ao ex-presidente.

sábado, 18 de junho de 2011

Nota à imprensa

PSDB condena mudanças na Lei de Licitações

A aprovação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) é um escândalo que coloca o Brasil ao lado de países que não prezam o dinheiro dos contribuintes. 

É um afronta à transparência e ao interesse público. O PSDB faz questão de explicitar a sua reprovação ao texto aprovado por pressão do governo do PT.

Advertimos: preocupa-nos o apreço que os governos petistas têm pelo sigilo de informações indispensáveis a um governo republicano. 

Incompetente na gestão, o PT agora quer apressar as obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas a qualquer custo. Custos que poderão ser um assalto ao bolso do contribuinte brasileiro.

No Senado, o PSDB insistirá para manter o padrão da transparência e do respeito ao interesse público na contratação de licitações.

Deputado Sérgio Guerra ( PE )-Presidente do PSDB

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Depois do desmonte da cidade, Agnelo agora quer acabar com a pobreza

A coluna de Gilberto Amaral no Jornal de Brasília, edição de hoje, publicou uma pérola... Veja o que o Governador Agnelo Queiros dos Santos Filho disse:

SEMINÁRIO I

Ontem, na abertura do seminário internacional O desenvolvimento humano de Brasília e os objetivos do milênio, no Centro de Convenções, o governador Agnelo Queiroz afirmou que a principal meta é erradicar a extrema pobreza no DF.

“Nosso grande objetivo é saber onde estão essas pessoas e ir atrás delas. Uma cidade moderna, capital do País, com melhor renda per capita, não pode conviver com nenhum grau de miséria e de desigualdade como vive hoje”, disse.


Sr. Governador, dê uma voltinha na rua, não desmonte o que está dando certo e se não tiver tempo, pegue a lista da Sedest, grande parte está cadastrada lá.

Se quiser uma dica, vá até a QSC 19 ch 27 e 28,  bem próximo ao setor de mansões de Taguatinga. Conforme relato do Dr. Geraldo Madureira lá não tem  asfalto, esgoto e nem energia elétrica autorizada pela CEB, trata-se do Setor Primavera. Estão aguardando o Senhor lá.

Fonte: Blog do Sombra

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Demóstenes Torres chama Agnelo para explicar a doação de R$ 300 mil no Senado

O senador Demóstenes Torres apresentou requerimento na comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, para que o Sr. Governador do Distrito Federal Agnelo dos Santos Queiros filho explique a doação de recursos à sua campanha eleitoral de 2010 pela M Brasil.

Na Justificação o senador informa que no dia 14 de dezembro de 2009 foi publicada no Diário Oficial da União uma decisão onde Agnelo, então diretor da Diretoria Colegiada da Anvisa, concedeu  sozinho a “Renovação de Autorização Especial para Empresa de Medicamentos” à Baremboim e Cia Ltda que atuava no comércio atacado e varejo de medicamentos, o que é vedado por Resolução da própria Anvisa.

Assim que Agnelo deixou o cargo, a Barenboim requereu novamente a renovação da autorização que o hoje governador havia concedido e, a Anvisa negou, sob o argumento de que desde 2008 a prática estava proibida.

Após a publicação da Revista Época, entendeu o Senador que se a renovação da autorização já estava proibida desde 2008,  Agnelo autorizou em 2009 e a Anvisa com nova diretoria, negou em 2010, algo deve ser explicado.

Será que a doação feita à campanha eleitoral do candidato Agnelo foi uma retribuição à renovação da autorização que não poderia ter sido concedida?

Fonte: O Distrital

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CAIXA DE PANDORA DE AGNELO COMEÇA A SER ABERTA

Agnelo por um fio...

O Ministério Público Federal tem em mãos uma denúncia que pode cassar o mandato do governador de Brasília, Agnelo Queiroz. O ex-presidente do PHS, Oscar Silva, filmou o pagamento referente à compra de apoio do partido em 2011. O acordo era de R$ 500 mil e também uma ajuda com material de campanha.

Agnelo chegou acompanhado de seu vice, Filipelli, que, curiosamente, ficou calado todo o tempo. Parece até que Felipelli sabia que estava sendo filmado. Agnelo foi avisado diversas vezes, durante a campanha, que seu maior adversário estava ao seu lado. A expectativa é que Agnelo não chegará em 2012.

O inquérito que repousa na 10ª Vara da Justiça Federal tem vários depoimentos de testemunhas que acusam Agnelo de usar uma mochila quando recebia propina. No caso da compra de apoio do PHS, Agnelo preservou o rito. O MP Federal já tem várias denúncias envolvendo o GDF.

Fonte: Coluna do Mino

terça-feira, 14 de junho de 2011

Tasso Jereissati assume ITV

O ex-governador do Ceará e ex-senador, Tasso Jereissati, assumiu nesta terça-feira (14/06) o comando do Instituto Teotônio Vilela para o biênio 2011/2013 em reunião realizada na sede do PSDB, em Brasília, com a presença de deputados e senadores da legenda. Junto com Tasso também tomaram posse os membros da nova diretoria e dos conselhos Deliberativo e Fiscal do órgão de estudos e formação política do partido.

Parlamentares tucanos integram a cúpula do ITV: o deputado Marcus Pestana (MG) assumiu a diretoria de Estudos e Pesquisas, enquanto João Campos (GO) estará à frente da diretoria de Formação e Aperfeiçoamento. Já a senadora Marisa Serrano (MS) será a diretora financeira.

Em seu discurso de posse, Tasso alertou que o país não tem, neste momento, um projeto de futuro. Em sua avaliação, o Brasil desperdiça uma oportunidade única de melhorar a qualidade de vida de sua população. “As circunstâncias internas e externas são favoráveis. Mas falta um rumo. Até o bônus demográfico atual está sendo perdido”, alertou. “Nesse sentido, o ITV tem um papel fundamental no caos que atravessamos. Precisamos ajudar a nação a voltar a ter um rumo definido. Temos de reagir a esse quadro. E só podemos reagir com ideias”, acrescentou.

Na opinião do tucano, o último projeto que o país teve é de autoria do governo Fernando Henrique Cardoso, com ações como a estabilização da economia e a modernização do Estado. “O ex-presidente Fernando Henrique foi um verdadeiro estadista. Ele sempre se pautou na construção do Brasil do futuro, mesmo que em detrimento da popularidade momentânea”, assinalou, ao homenagear o presidente de honra do PSDB pelo seu aniversário de 80 anos, comemorados no sábado (18).

De acordo com Tasso, as ações do ITV serão realizadas em consonância com o trabalho da direção do partido, das bancadas do PSDB no Congresso Nacional, dos governadores. “Temos uma responsabilidade conjunta. Os nossos quadros são o nosso maior patrimônio. No ITV, vamos tentar coordenar as ideias que coletarmos Brasil afora”, assinalou. “O nosso papel não é política cotidiana, mas o de trabalhar as propostas para que o partido possa construir suas bandeiras e programas”, ressaltou.

“Tenho certeza de que Tasso dará o dinamismo necessário para que o ITV cumpra a tarefa que lhe é delegada na estrutura partidária: fortalecer a formação política de nossos quadros”, afirmou o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira(SP).

Instituto Teotônio Vilela – ITV

Lucia Vânia sai em defesa das mulheres do Entorno do DF

Do plenário do Senado, nesta terça-feira(14/06), a senadora Lúcia Vânia (PSDB/GO) saiu em defesa do projeto “Mulheres em Paz”, de combate à violência no entorno do Distrito Federal e agora ameaçado de extinção pelo Governo Dilma.

Aplaudida de pé por aproximadamente cem representantes do projeto, a senadora pontuou que os prefeitos da região foram surpreendidos com a notícia de que seria extinto em municípios com menos de duzentos mil habitantes. Correm o risco de sair do projeto as cidades goianas de Valparaíso e Novo Gama, ambas no Entorno do Distrito Federal. O projeto “As Mulheres da Paz” integra o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e, por meio de uma ajuda de custo de R$ 190 mensais, preparava mulheres para atuar contra violência em suas comunidades, ajudando a reduzir os índices de criminalidade nas duas cidades. Em todo o País, há dez mil Mulheres da Paz. “Isso coloca por terra todo o trabalho realizado para a consolidação do Mulheres da Paz. Todo o esforço para qualificar essas mulheres está correndo o risco de se perder”, alertou. Segundo a senadora, as duas cidades retiradas do projeto estão numa das regiões mais violentas de Goiás.

Ela afirmou que quase 30% das ocorrências policiais registradas pela Polícia Civil do estado em 2010 aconteceram nas cidades do Entorno. Dos registros de latrocínio, 41% vieram da região. “Enquanto no Brasil o índice de mortos por homicídio é de 24,5 vítimas para cada cem mil habitantes, Valparaiso tem índice de 75,97 vítimas para cada 100 mil habitantes. Estamos falando, portanto, de uma região de graves conflitos social e humano, que vive numa verdadeira guerrilha”, situou a senadora. Lúcia Vânia vai tentar reverter a situação numa audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A senadora fez questão de registrar o empenho do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, no sentido de sensibilizar o ministro. O senador Demóstenes Torres (DEM/GO) se prontificou, durante um aparte feito ao discurso da senadora, a acompanhá-la nesta audiência.

Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado

Tucanato reúne líderes estaduais para afinar discurso de oposição

Nova Executiva quer aproveitar primeira crise política do governo Dilma e começar articulação do partido para eleições de 2012

Na tentativa de faturar com a primeira crise política no governo Dilma Rousseff (PT) e articular o partido para a eleição municipal de 2012, o PSDB organizará nesta terça-feira, 14, em Brasília um encontro com os presidentes estaduais da legenda em todo o País.

Além de discutir a campanha do ano que vem, a ideia do evento é nivelar o discurso de oposição, explorando a queda do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e temas econômicos considerados frágeis pela oposição, como o crescimento da inflação.

Na primeira reunião da nova Executiva do partido, na semana passada, os tucanos deflagraram o debate interno sobre a eleição municipal com a criação de grupos para acompanhar o tema e estudar alianças com outras siglas. O debate sobre a fusão do PSDB com o DEM, defendida por alguns líderes do partido, não será matéria de discussão dos núcleos criados até 2012.
Recém criado pelo PSDB, o Conselho Político, presidido pelo ex-governador José Serra, também deve ter sua primeira reunião ainda nesta semana.(O Estado de S. Paulo)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Nova Executiva define ações para Eleições Municipais

PSDB reforçará preparação para eleições, nova comunicação e articulação com partidos de oposição

A Executiva Nacional do PSDB, eleita no último dia 28 de maio na 10ª Convenção Nacional, fez sua primeira reuniu nesta quarta-feira, em Brasília, para definir, entre outros assuntos, a atuação do PSDB nos próximos dois anos.

Três grupos temáticos foram criados para ajudar na estratégia de ampliar a participação política e eleitoral nos municípios, já com vistas ao pleito de 2012. Outros dois grupos formados por deputados federais, senadores e lideranças, além preparar as eleições e a discussão de linhas para uma nova comunicação, cuidarão de atuar na articulação política com os partidos de oposição (DEM e PPS).

“Queremos o PSDB em todo lugar, com um padrão, unidade e propósitos definidos”, disse o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. De acordo com o deputado pernambucano, as últimas eleições provaram que a população de vários estados aprovam a gestão do PSDB.

“Em Goiás, Pará, Tocantins e Paraná, retomamos a gestão. Em outros, como São Paulo, Minas Gerais, Alagoas e Roraima, continuamos a governar. Por isso, a necessidade de reforçar, nas prefeituras, nossa capacidade mobilizadora”, explicou.

A Executiva Nacional aprovou também, o Conselho Deliberativo, formado por 23 integrantes, com cinco suplentes, e a nova diretoria executiva, que será presidida pela ex-senador Tasso Jereissatti, para o Instituto Teotônio Vilela

No encontro, a Executiva discutiu a necessidade de intensificar ações com a Juventude do PSDB e o PSDB Mulher. “Nosso foco é a unidade e vamos trabalhar juntos nesse sentido”, disse Guerra.

A Executiva do partido definiu que irá homenagear o presidente de honra do partido Fernando Henrique Cardoso, no próximo dia 30, em Brasília, por ocasião do seus aniversário de 80 anos, além de estimular discussões sobre temas relevantes que marcaram a história do partido.

Fonte: Agência Tucana

domingo, 12 de junho de 2011

A miséria do “Brasil sem miséria”

Depois de oito anos de Lula, Brasil ainda tem 16 mi de pessoas em extrema miséria

Algumas pessoas não se desfazem da roupa que saiu de moda; guardam-na até que um dia ela entre na moda de novo. Parece que algo assim aconteceu com o programa Fome Zero. Ele foi lançado com grande foguetório no começo do governo Lula, como se fosse a salvação da população pobre do Brasil e até do mundo. Mas não emplacou, sem que ninguém fosse informado por quê. Oito anos depois, eis que ressurge do esquecimento com um novo nome, “Brasil Sem Miséria”, num relançamento que também deveria ter sido retumbante. Mas não foi, ou porque o tema já não está tão na moda ou porque o “programa” é só um improviso – ou as duas coisas. Foi tirado da cartola para desviar a atenção da crise que envolvia o então ministro Antonio Palocci.

Nada contra, tudo a favor, o reuso e reciclagem de resíduos sólidos. Mas, em se tratando de políticas públicas, a boa prática está em avaliar e ajustar programas. Com o Fome Zero, não houve nem uma coisa nem outra porque, acima de tudo, faltou execução. Ficou só no nome, que fez sucesso no Brasil e, principalmente, no exterior. É o programa que foi aplaudido sem nunca ter existido. Suas múltiplas ações e metas, divididas em quatro eixos – acesso a alimentos; fortalecimento da agricultura familiar; geração de renda e articulação, mobilização e controle social -, pouco saíram do papel. Agora, no “Brasil Sem Miséria”, aqueles quatro eixos viraram três, com outros nomes: renda, inclusão produtiva e serviços públicos. As ações e metas, no entanto, são semelhantes.

Vejamos o caso das famosas cisternas. Do um milhão prometido pelo Fome Zero, foram construídas 350 mil em oito anos – pouco mais de um terço. O “Brasil Sem Miséria” promete construir as 750 mil que ficaram faltando da promessa de 2003! Diga-se de passagem, essas cisternas são, além de virtuais, itinerantes: também já fizeram parte das metas do PAC.

Onde não reusa promessas esquecidas, o novo programa, à moda do PAC, recicla com nova embalagem de marketing ações em andamento. Muitas delas não foram nem sequer iniciadas no governo do PT. É o caso do programa de apoio à agricultura familiar (Pronaf), do programa de microcrédito com assistência técnica (Proger) e do próprio Bolsa Família, que foi a unificação dos programas de transferência de renda criados pelo governo Fernando Henrique Cardoso.

A propósito: seria importante que o “novo” programa de combate à miséria dissesse algo sobre o fato de as condicionalidades previstas na lei de 2004, que criou o Bolsa Família, não terem sido levadas a sério. Alguém sabe, como requer a lei, se a frequência dos alunos à escola está sendo verificada, se as futuras mães estão fazendo acompanhamento pré-natal e se as crianças estão sendo vacinadas? Estão sendo cumpridos o monitoramento, a avaliação e a articulação do Bolsa Família com as demais políticas sociais do governo federal, como cursos de formação profissional? Essas são exigências legais inegociáveis.

Cabe registrar, para ser justo, duas novas medidas anunciadas agora, supondo que saiam do papel: a concessão da Bolsa Verde e o aumento do número de filhos com direito ao benefício do Bolsa-Família, cujo limite passa de três para cinco. O governo federal fica devendo, porém, dentre muitas promessas de campanha, a coisa mais importante: o atendimento a todas as famílias com renda per capita inferior a 25% do salário mínimo, o que corresponde ao dobro do valor estabelecido pelo “Brasil Sem Miséria”. Afinal, depois de oito anos do governo Lula, há mais de 16 milhões de brasileiros que vivem em situação de miséria extrema.

No cômputo final, descontado o oba-oba publicitário de praxe, convenhamos: o novo programa, que não é novo, é pouco para reanimar um começo de governo cuja principal marca é a hesitação. Ou, se quiserem, é não saber o que quer nem para onde vai.

JOSÉ SERRA foi deputado federal, senador, prefeito e governador do Estado de São Paulo, pelo PSDB.

Fonte: Jornal O Globo edição do dia 10/06/2011

Aécio defende extinção do Ministério da Pesca

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu neste último sábado(11) que a presidente Dilma Rousseff acabe com o Ministério da Pesca. Segundo ele, a forma como foi conduzida a substituição de Antonio Palocci na Casa Civil e a escolha de Ideli Salvatti para o Ministério das Relações Institucionais expôs a falta de importância do Ministério das Pesca. "Estamos assistindo o PT criar espaços para abrigar companheiros", afirmou.De acordo com ele, a decisão mais acertada a ser tomada por Dilma é dar fim ao ministério.

"O caminho muito mais firme seria fazer políticas efetivas para garantir a sobrevivência dos pescadores no País que certamente estão muito mais preocupados com isso do que com o Ministério da Pesca", afirmou, ao chegar para o jantar de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na Sala São Paulo, na capital paulista. Sobre a escolha de Ideli Salvatti para as Relações Institucionais, Aécio disse esperar que o governo tenha aprendido a lição e que saiba respeitar as minorias. "Espero que a experiência de Ideli no Senado ajude o governo a compreender que a negociação é o caminho mais curto e mais adequado que o tratoraço que tem sido a marca dos primeiros meses desse governo", afirmou o senador.
 
Presente ao mesmo evento, o senador Aloisio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que só poderá ser feita uma avaliação da escolha de Ideli Salvatti para as Relações Institucionais a partir do momento que for feito um balanço de sua atuação no Ministério da Pesca, onde ela atuou desde 1º de janeiro. "Nós vamos saber no discurso de transmissão de cargo, onde ela provavelmente fará um balanço (de sua atuação)", disse.
 
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que também participa da festa, minimizou o fato de a presidente Dilma ter alterado dois ministros em cargos de confiança no primeiro semestre do seu governo. Na avaliação dele, o atual momento é para que se vire a página sobre a saída de Palocci e torcer para que o governo federal encontre o seu rumo. "Os cargos de confiança são de confiança. Mas não há governo que, no seu decorrer, não tenha troca de cargo", disse Kassab. "É evidente que são dois cargos importantes que foram alterados, mas que seja uma página virada", acrescentou.
 
Por sua vez, o presidente do Instituto Teotônio Vilela, o ex-senador tucano Tasso Jereissati, ressaltou a experiência parlamentar da nova ministra que poderá ajudar nas negociações entre o governo e o Congresso Nacional. "Não sei se ela tem temperamento para isso, mas experiência ela tem. No passado, ela gostava muito de brigar. Mas, com o tempo, talvez tenha amadurecido", afirmou Jereissati.(Agência Estado)

sábado, 11 de junho de 2011

Paixão pela vida aos 80

A descriminalização da maconha

A mensagem do PSDB

Os candidatos do PSDB.

"Eu vivo de palestras".FHC

O Congresso atrasado

O distanciamento de Lula.

Dilma é um ponto de interrogação". FHC

Bolsa família e populismo.

Da ditadura ao governo do PT

"O povo brasileiro deu certo". FHC

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O ditador do cerrado e seu mundinho encantado prestes a ruir

O estereótipo de bom menino começa a dar lugar à verdadeira face do ditador do cerrado. Antes defensor da ética, do respeito ao próximo, hoje demonstra ser frio, calculista e despreparado.

Aquele que no passado era estilingue, hoje vira vidraça, quando inerte se  vê encantoado. Todos a cobrar-lhe uma posição de governante e, aos poucos, sua personalidade vacilante começa a ser tornar pública. Eis que muitos daqueles que nele votaram,  surpresos, perguntam: Esse é aquele do programa eleitoral?

E por que me perguntam? É porque  convivi com ele nos últimos quatro anos.

Respondo-lhes, não. Aquele era um produto dos marqueteiros que transformaram a fera em bela.

Talvez, ao se preparar para ser candidato, tenha pensado: Vou prometer tudo que a população almeja, serei eleito. Depois de empossado vão ter que me engolir... Ledo engano. O povo é soberano e vai tirá-lo do lugar onde o colocaram. É só esperar.

Mas para tudo há solução. E meu conselho é a renúncia.

Agnelo, enquanto aqueles que o elegeram se decepcionam, passe o cargo para seu vice antes da implosão. Brasília não merece ser enganada como eu me enganei com você nesses últimos quatro anos.

Fonte: Blog do Sombra

FESTIVAL DAS ÁGUAS: Não foi tão gratuito assim...


O Festival das Águas, evento musical dedicado a celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, realizado no último fim de semana, na Concha Acústica, fez a festa das empresas de produção artística da cidade. Foram gastos em cachês musicais, pagos pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, cerca de R$ 1.120.000,00 (hum milhão e cento e vinte mil reais). Ainda faltam contabilizar outros cachês de artistas, que não foram, até o momento, divulgados.

Fica evidente que existem grandes distorções do preço real cobrado pelo artista e o da empresa produtora, quando fecha contrato com a Secretaria de Cultura. O cachê do cantor Zeca Baleiro, por exemplo, que gira em torno de 35 a 40 mil reais Brasil afora, saiu por 82 mil reais, pagos pelo GDF, para uma única apresentação no último domingo.  

Muito estranho, também, a intermediação de uma pessoa física de nome CARLOS MARTIN JUMENEZ BARREIRO, morador do Condomínio Vilage Alvorada 2, Quadra 03 Casa 02 – Jardim Botânico, que se encarregou de assinar contratos em nome da cantora Pitty e das bandas Skank, Ponto de Equilíbrio e Planta Raiz, tudo no valor de 342 mil reais (veja quadro abaixo).

Já alertamos, aqui, os recorrentes gastos com esse tipo de show, aparentemente gratuitos para quem assiste.  Isso, sem considerar a possibilidade de preços superfaturados, por falta de aferição governamental do quanto custa de fato os cachês dos músicos contratados. Ao final das contas quem paga mesmo é o contribuinte.

As Administrações Regionais vivem realizando eventos dessa natureza, inclusive sem expressão alguma. Só para se ter uma idéia, a Administração Regional do Gama, no mês passado, em parceria com a Secretaria de Cultura, realizou o “Rodeio Viola”. Foram gastos no evento 640 mil reais em cachês musicais. Para o governo, os eventos se transformam em um grande negócio de propaganda e marketing.

No caso do Festival das Águas, o meio ambiente agradeceria se esse dinheiro fosse empregado na manutenção e vitalização dos parques públicos e das áreas de proteção ambiental, hoje abandonados pelo descaso das autoridades governamentais.

Fonte: Brasília em OFF

quinta-feira, 9 de junho de 2011

LINCOLN E BRASILIA: O QUE HÁ EM COMUM...?

"Podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente." Abraham Lincoln

Este artigo começa e termina com frases de Abraham Lincoln, famoso presidente norteamericano. Apesar de proferidas há mais de 200 anos, ecoam como atuais, se relacionadas ao panorama político atual de nossa cidade.

Ao longo da última campanha eleitoral, o então candidato Agnelo Queiroz e seu vice, Tadeu Fillipeli, prometiam um governo de muito trabalho, transparente e eficiente na prestação dos serviços públicos.

Já no sexto mês de governo, pode-se ver que a máscara caiu: o que se constata, infelizmente, são pessoas morrendo em hospitais sucateados, escolas servindo comida estragada e sem aulas, por falta de professores, ônibus velhos invadindo pontos e matando pessoas, índices alarmantes de violência, não fornecimento de remédios, falta de investimentos em todas as áreas, fugas suspeitas de presídios sem qualquer explicação, além de inúmeros outros desmandos que não cabem no curto espaço de um artigo.

 Tudo isso demonstra a incompetência desse governo, autointitulado como “novo caminho”, para administrar a Capital Federal.

O pior é que agora, se mistura a essa incompetência, uma extensa lama de suspeitas de corrupção, pecado mortal para um governo que prometia honestidade e transparência.

 A revista Época traz ao conhecimento público, esta semana, a existência de um esquema de corrupção que irrigou várias campanhas políticas, inclusive a do governador Agnelo. Acrescente-se o fato de que Agnelo foi denunciado recentemente por ilícitos nas verbas federais destinadas ao último Panamericano.
  
Aliem-se a isso comentários feitos abertamente em todos os lugares da cidade da existência de vídeos contendo cenas de corrupção (“torres gêmeas”, tentativas de homicídios, “compra” de partidos políticos e de órgãos públicos, contratos emergenciais firmados em pagamento a doações de campanhas, contratos ilegais celebrados com parentes de governantes, ONG que utiliza dinheiro público, adulteração de dados funcionais em empresas, manipulação de verba publicitária para beneficiar quem consegue (o que parece impossível) falar bem do governo, etc);
  
Diante de tudo isso, fica complicado ver o governador fazer “cara de paisagem”, como se não tivesse nada a ver com isso. Em vez de cumprir suas promessas de campanha, cumpre extensa agenda de viagens: para São Paulo, a pretexto de visitar as redações de revistas semanais, à Europa, para ver estádios de futebol, e à Argentina, numa viagem quase clandestina, com o  mesmo objetivo.
  
O raciocínio aplicado ao Ministro Palloci serve, igualmente, ao Governador do DF. Em outras palavras: o Sr. Agnelo tem obrigação de esclarecer as suspeitas que perigosamente pairam sobre seu governo. Isso porque, outorgando-lhe o benefício da dúvida, deve ser o maior interessado em esclarecer os fatos.
  
Por isso, sugere-se ao Governador que peça à Policia Federal e ao Ministério Público que investigue as denúncias formuladas e afaste do Governo os comprovadamente infratores da lei. Somente assim, demonstrará à cidade que não acoberta qualquer ilicitude, resgatando o discurso que o levou ao Governo do DF.
  
Por último, vale esclarecer: não se sugere aqui nenhuma CPI, em razão de que, num passado recente, duas CPI’S foram “sepultadas” na Câmara Legislativa, apesar de aprovadas.

"Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes." - AbrahamLincoln

*Raimundo Ribeiro é advogado, professor universitário e vice-presidente do PSDB/DF - Fonte: Raimundo Ribeiro*

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PROMOÇÃO 80 ANOS do Fernando Henrique Cardoso






FHC faz 80 anos e quem ganha presente é você!

Encaminhe uma frase sobre o FHC para o e-mail
psdbdf45@gmail.comconcorra a um livro "A arte da política" de FHC.

O presidente Sérgio Guerra fala sobre a demissão de Palocci

A demissão de Palocci from Liderança do PSDB - Vídeos on Vimeo.

PSDB prestigia lançamento do livro sobre vida de Mário Covas, em Brasília


Senadores e deputados tucanos compareceram em peso ao lançamento do livro “Mario Covas, democracia: defender, conquistar, praticar”, realizado na noite desta terça-feira (07.05), sob a coordenação da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Marcaram presença o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), e os senadores Aloysio Nunes (SP), Aécio Neves (MG), Cyro Miranda (GO), Flexa Ribeiro (PA) e Paulo Bauer (SC), além de senadores de outros partidos, a exemplo de Luiz Henrique (PMDB/SC). O líder tucano na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), e o presidente nacional da legenda, deputado Sérgio Guerra (PE) também prestigiaram o evento, que ocorreu em clima de descontração, com muitos cumprimentos ao deputado estadual licenciado e secretário de meio ambiente do governo de São Paulo Bruno Covas (SP), neto do ex-governador de São Paulo, falecido em 2001. A obra é uma homenagem à Mario Covas, o engenheiro que sonhava desde criança em ser presidente do Brasil e ficou conhecido por seu caráter, destemor, firmeza, generosidade, administração eficaz e incansável luta pela democracia.

Do PSDB-DF estavam Luciana Lopez,Raimundo Ribeiro, Mara e Kaelly Ornelas. (Com informações da Liderança do PSDB no Senado)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Entrevista com o senador Alvaro Dias no Roda Viva 06/06/2011

Entrevista no Roda Viva from Alvaro Dias - Vídeos on Vimeo.

Livro sobre trajetória política de Covas será lançado em Brasília

Obra e homenagem ocorrerão nesta terça-feira, no Senado Federal

A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo lança logo mais, às 18h, na Biblioteca do Senado, o livro “Mario Covas, democracia: defender, conquistar, praticar”. A obra é uma homenagem ao ex-governador, morto em 2001. O engenheiro que sonhava desde criança ser presidente ficou conhecido por seu caráter, destemor, firmeza, generosidade, administração eficaz e incansável luta pela democracia.

O livro foi organizado pelo presidente da Fundação Mário Covas, o jornalista Osvaldo Martins, ex-ombudsman da TV Cultura e ex-coordenador de comunicação das campanhas do tucano. Embora não seja uma biografia, o livro de 352 páginas narra em seis capítulos momentos importantes da vida e da trajetória política de Mario Covas desde Santos, onde nasceu, em 1930, até seu falecimento.

A obra escrita por amigos e colaboradores de Covas e por dois cientistas sociais revela passagens inéditas da atuação deste que foi um dos mais importantes personagens da cena política brasileira na segunda metade do século XX. O fio condutor da narrativa é a fidelidade de Covas aos valores da democracia, que ele defendeu, ajudou a conquistar e praticou em toda a sua vida.

No primeiro capítulo o jornalista Osvaldo Martins lembra o surgimento de Covas na política, no início dos anos 1960, apoiado por Janio Quadros, e segue até 1979, quando recuperou os direitos políticos, suspensos por dez anos após a edição do Ato Institucional nº 5. Líder da oposição na Câmara dos Deputados em 1968, Covas comandou a resistência parlamentar em defesa das prerrogativas do Poder Legislativo e fez, em 12 de dezembro daquele ano (véspera do AI-5), um dos mais importantes discursos da história do Congresso Nacional. O livro registra, pela primeira vez, a íntegra desse pronunciamento (à época a censura impediu a sua divulgação).

O livro publica, em um Anexo, texto também inédito com trechos de uma alentada análise de conteúdo do discurso de Covas, e revela a uma curiosidade: as notas taquigráficas desse pronunciamento que sumiram da Câmara, “salvas” por uma funcionária que só as devolveu em 2000.

O cientista político Humberto Dantas, autor do segundo capítulo do livro, esmiúça os 33 meses de Covas como prefeito de São Paulo (1983-1985), com destaque para os célebres mutirões de obras públicas nos fins de semana, com a participação da população de bairros da periferia da capital. De novo, sobressai o estilo democrático de gestão de Covas na prefeitura e a presença constante do prefeito nas ruas, experiência que ele próprio considerava “a mais gratificante” de sua vida.

O constitucionalista mais citado em sessões do Supremo Tribunal Federal, José Afonso da Silva, escreve o capítulo dedicado à atuação de Mario Covas na Assembleia Nacional Constituinte (1987-88), baseado em suas observações diárias naquele período – ele foi o principal assessor de Covas naquele período. O jurista relata com precisão os embates ocorridos nas comissões temáticas e na comissão de sistematização, observa as dificuldades enfrentadas por Covas na elaboração de uma Carta progressista.

Outro cientista político, Sérgio Praça, pesquisou os bastidores das eleições perdidas por Covas para presidente (1989) e para governador de São Paulo (1990), pelo recém criado PSDB, em meio à desorganização e às dificuldades de seu novo partido. Em seu capítulo, Praça ressalta o empenho de Covas em manter, o tempo todo, sua conduta democrática e seu projeto de Brasil explicitado em famoso discurso no Senado, quando propôs um “choque de capitalismo”.

O capítulo sobre Covas governador (1995-2001) é de autoria de dois de seus principais colaboradores no Palácio dos Bandeirantes: Antonio Angarita e Dalmo Nogueira, respectivamente secretário e secretário-adjunto de Governo e Gestão Estratégica. De um ângulo privilegiado, dada a proximidade com o cotidiano do governador, Angarita e Nogueira participaram da bem sucedida luta de Covas para recompor as finanças de São Paulo e recuperar a sua capacidade de investir em obras e serviços.

O último capítulo do livro, de autoria de David Uip, médico de Covas, é outro depoimento repleto de informações inéditas sobre a luta contra o câncer e a forma como o governador enfrentou essa tragédia pessoal. Liderando uma equipe de especialistas, Uip revela como deu a má notícia a Covas sobre sua doença e destaca a conduta de seu paciente desde então: ele queria transparência total sobre seu estado, por entender que o povo tinha o direito de saber tudo. “Nada pode ser omitido”, ordenou.

Serviço Evento: Lançamento do livro ”Mário Covas – Democracia – Defender – Conquistar e Praticar”
Data: 07/06/2011
Horário: 18h
Local: Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho
Endereço: Anexo II – Senado Federal – Praça dos Três Poderes – Brasília – DF
Fonte: Imprensa oficial de São Paulo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Distritais entregam representação ao MPDFT contra Agnelo e Chico Vigilante

As deputadas distritais Celina Leão (PMN) e Liliane Roriz (PRTB) entregam amanhã, terça-feira (6), às 14h, à procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Carvalhido, representação ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios contra o governador Agnelo Queiroz e o deputado distrital Chico Vigilante.

A representação é motivada por denúncias veiculadas pela imprensa envolvendo os dois petistas, entre outros candidatos de outros estados, que receberam, durante a campanha de 2010, doações de empresa supostamente fantasma. Os comitês de campanha de Agnelo Queiroz e Chico Vigilante receberam, respectivamente, R$ 300 mil e R$ 100 mil declarados junto ao TRE como doação oficial pela M Brasil.

Fonte: CLDF

Aécio Neves defende que PSDB amplie o leque de alianças, sem antecipar o candidato às eleições de 2014


Usando toda a mineirice que deixou de lado durante o embate travado na semana retrasada com o ex-governador José Serra pelo comando do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) hesita em cantar vitória. Diz que está na hora de os tucanos pararem de olhar para o próprio umbigo e de brigar internamente para não perderem o bonde da História. Para começar, defende que o partido amplie seu leque de alianças junto a partidos hoje governistas, como o PSB e setores do PMDB, sem perder de vista, porém, que seu adversário principal é e continuará sendo o PT. Mesmo admitindo que não fará uma oposição como a que os petistas fizeram contra o PSDB, Aécio mostra a língua afiada ao apontar as contradições de seus adversários, como o recente anúncio das privatizações de aeroportos. Identificado hoje como um dos nomes fortes para a disputa presidencial de 2014, Aécio não quer ainda assumir abertamente sua condição de pré-candidato à sucessão da presidente Dilma Rousseff. E resiste também a mudar seu estilo 'bon vivant', que o levou recentemente a ter a carteira de habilitação suspensa, após se recusar a fazer o teste do bafômetro numa blitz no Rio.

O senhor se sente vitorioso na disputa travada com o ex-governador José Serra antes da convenção do PSDB?
AÉCIO NEVES - De forma alguma. O PSDB é que saiu vitorioso. Há uma tendência de se achar que vivo em conflito permanente com Serra. Nós somos parceiros de um grande projeto de Brasil. O que prevaleceu foi a seguinte compreensão: ou nós paramos de olhar para os nossos umbigos e passamos a compreender o Brasil com $mudanças que vêm ocorrendo ou perderemos o bonde da história.

Quando os tucanos devem escolher seu candidato para 2014?
AÉCIO- É um equívoco grande antecipar essa discussão. Para chegar em 2014, como uma alternativa viável, temos de passar por 2011, que é o momento da nossa reorganização interna e do resgate das nossas bandeiras. E em 2012, temos de disputar com força as eleições municipais.

Ou paramos de olhar o umbigo ou perdemos o bonde da HistóriaDizem que a fila no PSDB andou e que agora é sua vez. Concorda?
AÉCIO: Seria um grande equívoco partidário e, no meu caso, pessoal, anteciparmos essa decisão. O PSDB tem quadros que vão ser analisados no momento certo. Incluo, além do Serra, os governadores Geraldo Alckmin, Beto Richa, Marconi Perillo. Ficou claro nesta convenção que o candidato do PSDB será aquele que tiver as melhores condições de interpretar esse sentimento difuso da sociedade, agregar outras forças políticas.
Seus aliados elogiam sua capacidade de aglutinação de forças de fora da oposição, mas alguns se preocupam com o estilo "bon vivant" que o senhor tem. Abriria mão disso para chegar ao poder?
AÉCIO: Isto não está em discussão. Eu sou um homem do meu tempo e optei desde o início de minha trajetória pública em não adotar a hipocrisia daqueles que têm duas vidas: uma que é real e outra para oferecer à opinião pública. Como qualquer ser humano, cometo erros e acertos, e serei julgado por eles. Mas jamais transigi no essencial: na correção e seriedade de minha vida pública.
No ano passado, o partido evitou as prévias e o racha aconteceu mesmo assim. Isso pode se repetir?
AÉCIO: Sempre defendi e continuo defendendo as prévias. Além de democratizarem as indicações do candidatos servem para mobilizar o partido. Se tivermos mais de um postulante, as prévias devem ser assimiladas com naturalidade.
Que alianças o PSDB deve priorizar nas próximas eleições?
AÉCIO: Nossas alianças preferenciais serão com PPS e DEM, mas, sabendo que lá adiante o grande adversário é o PT, será muito natural que o PSDB construa alianças com partidos que hoje estão na base de sustentação do governo do PT, como PSB e com parcelas do PMDB.

O PSDB deve investir mesmo na nova classe média como sugeriu o ex-presidente Fernando Henrique?
AÉCIO: Há hoje uma movimentação de classe que precisa ser compreendida por nós com agilidade e rapidez. Na minha avaliação, o PSDB é hoje o partido da modernidade, enquanto o PT se caracteriza como o partido do atraso, do patrimonialismo e do aparelhamento máquina pública. Talvez nunca antes na história do Brasil se tenha visto um partido com tanta fome de poder como PT. Isso dá espaço para que o PSDB seja intérprete dessa nova classe média, crítica em relação à ineficiência e refratária aos desvios éticos do governo.(O Globo) 

domingo, 5 de junho de 2011

Entrevista FHC

Por que o ex-presidente está rodando o mundo em campanha pela liberação da maconha e drogas
Fernando Henrique Cardoso foi presidente da República entre 1995 a 2002. Ficou conhecido como “pai do Plano Real”, por ter implantado o pacote econômico que pôr fim à hiperinflação no Brasil. Agora ganha outros apelidos como “THC”, trocadilho entre o principal princípio ativo da maconha com “FHC”, seu quase-nome. A poucos dias de completar 80 anos, Fernando Henrique está rodando o mundo em campanha pela liberação do consumo de drogas. No dia 2 de junho, entregou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, uma proposta de revisão na política de combate às drogas. Sua peregrinação foi registrada no documentário Quebrando o tabu, dirigido por Fernando Grostein Andrade, com estreia no dia 3 de junho.

ÉPOCA – A democracia, o combate à fome e ao aquecimento global não são temas mais urgentes que a descriminalização da maconha? 
Fernando Henrique Cardoso – Os grandes temas não se inserem numa hierarquia de prioridades. No mundo de hoje, as mais diversas comunidades de interesse se mobilizam em torno a diversas causas. O tema das drogas, por suas conexões com a corrupção, violência e crime, é um problema que afeta a todos e precisa ser enfrentado em seus múltiplos aspectos. No Brasil, inúmeros jovens continuam a matar e morrer numa guerra inútil e sem fim.
ÉPOCA – Qual é a sua proposta de política em relação às drogas? 
Fernando Henrique – Ao invés de estigmatizar e criminalizar o usuário, oferecer tratamento e reabilitação. Investir na informação e prevenção para reduzir o consumo de drogas. Encorajar governos e sociedades a discutir formas de regulação de drogas como a maconha com o objetivo de reduzir o poder do narcotráfico e preservar a saúde e a segurança das pessoas.
ÉPOCA – O consumo de drogas foi descriminalizado no Brasil, mas não durante seus oito anos de governo. O senhor mudou de opinião? Por quê? 
Fernando Henrique – Sim, eu mudei de opinião. Na Presidência não dispunha das informações que tenho hoje e compartilhava da visão predominante de que droga se resolvia sobretudo com repressão. Quanto mais me envolvi com o estudo da questão, ouvindo as vítimas, visitando experiências em diferentes países do mundo e conversando com especialistas de saúde e segurança, fui me convencendo de que a erradicação total das drogas pela via repressiva é objetivo inviável que bloqueia o caminho para soluções alternativas mais humanas como a redução do dano e a redução do consumo. Mas, sobretudo, me convenci da absoluta necessidade de se quebrar o tabu que impede um debate amplo sobre drogas na sociedade. Essa é a pré-condição para que cada país venha a encontrar o modo de lidar com o problema mais apropriado a sua história e sua cultura.
ÉPOCA – O documento entregue às Nações Unidas argumenta que a atual política antidrogas da ONU não se mostrou eficiente. Antonio Maria Costa, diretor da UNODC até 2010, afirma que a política atual é um sucesso. Afirma que nos últimos dez anos, o consumo global de cocaína, anfetaminas e ecstasy se estabilizou, e o consumo de maconha cai desde 2004. O senhor discorda dele? 
Fernando Henrique – Um número crescente de países trata os dependentes de drogas como pacientes que necessitam de tratamento e não como criminosos a colocar na cadeia. Em nenhum desses países a adoção dessas políticas se traduziu em aumento do consumo. Muito pelo contrário. Eles apresentam os melhores indicadores em termos de redução de mortes por overdose e de contaminação pelo vírus do HIV. O Relatório da Comissão discute em detalhe os resultados destas políticas inovadoras que vêm sendo objeto de estudos e avaliações pelos especialistas. Repito: o essencial aqui é perder o medo e quebrar o silêncio sobre drogas e falar abertamente sobre o tema. Cada um então pode formar sua opinião e influir no debate público.

ÉPOCA – O documentário apresenta o depoimento de ex-presidentes dos Estados Unidos que, a exemplo do senhor, defendem ideias em relação às drogas diferentes daquelas seguidas por seus governos. A presidência oprime as ideias do presidente? 
Fernando Henrique –
Um ex-presidente tem mais liberdade para falar sobre temas controversos. Hoje estou convencido de que questões que envolvem valores e comportamentos devem ser em primeiro lugar discutidas pela sociedade. Claro que chega o momento em que as decisões passam para governos e parlamentos. Daí a importância de propor a abertura de um grande debate, sem preconceitos, sobre um problema que afeta de perto tantas famílias.
ÉPOCA – É inevitável traçar um paralelo entre o seu filme Quebrando o tabu e o documentário Uma verdade inconveniente, contra o aquecimento global, com o ex-vice-presidente americano Al Gore. Como o senhor encara a possibilidade de ser chamado de "Al Gore da maconha"?
Fernando Henrique – Procuro cumprir meu papel de catalisador de um debate sobre temas que me parecem fundamentais na sociedade contemporânea. Imagino que há gente que vai estar de acordo, outros que vão achar que deveria ter ido mais longe e, certamente, outros que vão achar que estou sendo por demais audacioso. Ótimo. Em sociedades abertas e democráticas a opinião se forma neste entrechoque de ideias.

Fonte:Revista Época

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Brasil dos governantes e o Brasil do cidadão comum


Há mais de um mês que os veículos de comunicação noticiam o caso Palocci; Em que consiste o caso Palocci ? Simples: primeiro a imprensa descobre que o ministro teve um enriquecimento surpreendente nos últimos quatro anos; depois descobrem que mais da metade dos valores ganhos ocorreram no último semestre do ano de 2010, em plena campanha eleitoral da candidata Dilma; após, entidades civis e políticos passam a exigir explicações.

Ao invés de voluntariamente prestar os esclarecimentos devidos, o ministro se cala e surge o procurador-geral da república, aquele que é muito bem pago para defender a sociedade e fiscalizar o cumprimento da lei, para declarar que não existe nada que desabone o ministro (é bem verdade que depois de algum tempo, parece lembrar-se da relevante função que exerce e pede explicações ao ministro); depois, vem o ministro da Justiça dizer que não existe nada contra seu colega de ministério, esquecendo-se da verdadeira função de um ministro, ainda mais da JUSTIÇA; Após, vem o ex-presidente Lula acusar a imprensa e a oposição.

Ora, a questão é objetiva: um ministro de Estado está sendo acusado de enriquecimento suspeito, e nesta condição, deve sim esclarecimentos à sociedade.

Ainda mais que se trata de um ministro que já exerceu a função de Ministro da Fazenda, o que lhe dá a condição natural de detentor de informações privilegiadas, sendo oportuno recordar que quando ocupava tal pasta, foi acusado de violar o sigilo de um cidadão (caseiro Francenildo).
 
Entretanto, o mais grave de toda história, é a conduta do Procurador geral da República, do Ministro da Justiça, do Líder do Governo no Congresso e inúmeros outros parlamentares da chamada base aliada - ou seria alugada? No mundo dos governantes, apelidam isso de blindagem. No mundo real, das pessoas simples que pagam seus impostos, não é bem assim.

Os órgãos de controle social (aí incluídos a Procuradoria geral da República, e os organismos policiais que são vinculados ao Ministério da Justiça), quando se deparam com três ou mais indivíduos impedindo a apuração de fato possivelmente criminoso, não hesitam em tipificar tal conduta conforme capitulado no código penal.
 
Como se vê, existem vários Brasis, o que gera um fosso quase intransponível entre Governo e Sociedade; a integrante de governos tolera-se quase tudo e até se organizam para proteger o silêncio de quem tem o dever de prestar esclarecimentos à sociedade.

Ao cidadão comum, os rigores da lei.
 
Diante disso, fico pensando se essas pessoas, ocupantes circunstanciais de relevantes funções públicas, não conseguem perceber que com tais atitudes, minam a credibilidade e o respeito que deve existir entre sociedade e governos,
caminhando a passos largos para uma grave crise institucional.
 
Por isso, o presente apelo a Presidente Dilma que, usando da autoridade que o cargo lhe confere, determine que seus subordinados prestem os esclarecimentos exigidos pela sociedade, quantas vezes for necessário.
Afinal, não se pode ignorar o que preceitua o art. 5º da Carta Política, de que “todos são iguais perante a lei, ...”, não por acaso localizado no título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais.

Raimundo Ribeiro é advogado, professor universitário e vice-presidente do
PSDB/DF.

Sem ônibus. E Brasília vive o caos

Se ontem fazia apologia ao anarquismo, o governador Agnelo Queiroz não pode hoje dar motivos para que a desordem predomine. Ou ele age ou será tirado do Palácio do Buriti

Brasília está à beira do caos. Os ônibus param, o povo grita e o Palácio do Buriti não se manifesta. Parece que o governador Agnelo Queiroz sente saudades da baderna que ecoava pelas vias do Plano Piloto e das cidades-satélites, em uma época não muito remota, quando ele mesmo, então uma figura de esquerda que repudiava a direita a que se atrelou, incendiava assembléias de motoristas e cobradores, incentivando as paralisações como forma de colocar os governantes de então contra a parede.

A mesma desordem que Agnelo Queiroz pregava em seus discursos incendiários, agora se volta contra ele. Sem pulso firme, sem projeto palpável, afogado em denúncias desde que assumiu o Palácio do Buriti, o governador, sem ação, deixa o povo inseguro.

Não se sabe até onde existe um movimento orquestrado para desestabilizar a sua já pífia administração. Mas como chefe do Executivo, ele precisa colocar ordem na casa.

A tarde-noite da quinta-feira 2, foi de protestos. Pais de família cansados após uma exaustiva jornada de trabalho, não tinham ônibus que os levassem para casa. Fecharam o Eixinho Sul, bloquearam a plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. A polícia interveio, acalmou os ânimos. Os ônibus voltaram, mas a instabilidade criada apenas foi recolhida momentaneamente.

A cidade viveu e asustou-se nas últimas horas um clima atemporal que pode ser permanente.

Na madrugada deste sexta-feira 3, começou a ciruclar na internet, com data do sábado 4, manifesto assinado pela Associação Comercial de Ceilândia, um velho reduto rorizista, em que se denuncia o desgoverno. Os empresários traçam um triste quadro do setor de transportes e cobram providências imediatas. "O governador precisa urgentemente vir a público apresentar a população um plano de transporte que contemple ações de curto e médio prazo com vistas a propiciar à população um modelo de transporte coletivo de qualidade e que integre as diversas alternativas de transporte de massa", diz o texto.

O governador não pode permitir que a desordem tome conta das ruas. Se ontem ele fazia apologia ao anarquismo, hoje não pode dar motivos para que a teoria do caos predomine.

Si hay gobierno, soy contra -, uma frase que Agnelo Queiroz estampava em suas camisetas, é coisa do passado. Brasília é constituída de um povo pacífico, civilizado, que não suporta uma nova crise política que pode descambar para uma crise institucional.

Portanto, cabe ao governador administrar, mostrar a que veio. Ou entregar o poder que lhe foi confiado por eleitores arrependidos. É preciso agir, antes que a Justiça, ou o povo, o tirem do Palácio do Buriti.

Fonte: Blog José Seabra

Oposição derrota governo Dilma e manda duas MPs para o arquivo

Os senadores dos partidos de oposição, apesar de representarem a minoria, conseguiram nesta quarta-feira (1º/06) impor uma derrota dupla ao governo da presidenta Dilma Rousseff, ao derrubar as medidas provisórias (MPs) 520 e 521. A sessão deliberativa foi obstruída pela bancada oposicionista desde o início da Ordem do Dia no Plenário, às 15hs30, até a meia noite. Com isso, as MP perderam a validade e não podem mais ser reeditadas pela presidenta Dilma Rousseff com o mesmo texto.

A Medida Provisória 520 autorizava o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, uma nova estatal que iria administrar os hospitais universitários, unidades hospitalares e a prestação de serviços no âmbito do SUS. Já a MP 521 reajustava o valor da bolsa para médicos residentes e disciplinava outros direitos como as licenças-maternidade e paternidade. A 521 teria sido aprovada pelos senadores de oposição em votação simbólica. O governo, contudo, não aceitou inverter a pauta de votações para que ela fosse analisada antes da MP 520. Com isso, o reajuste do valor da bolsa para médicos residentes terá que ser feito em outros termos em uma nova MP.

O Líder do PSDB, senador Alvaro Dias, ao final da sessão, destacou a estratégia vitoriosa dos partidos de oposição, graças principalmente à utilização das prerrogativas garantidas pelo Regimento Interno à minoria no Congresso. Alvaro Dias lamentou a postura das lideranças governistas de tentar impor a votação das medidas antes que os oradores inscritos se pronunciassem.

“Saiu vitoriosa nossa estratégia, de estender a sessão plenária até a meia-noite, já que ambas as MPs venciam neste dia 1º de junho. Os senadores de oposição se revezaram na tribuna até à meia noite, valendo-se de todos os expedientes regimentais, sem atropelar a legislação. Com a resistência oferecida e muita exaltação, o prazo esgotou-se e as MPs perderam validade. Sem dúvida uma vitória significativa da oposição, que pode produzir mudanças no relacionamento do governo com o Senado”, disse Alvaro Dias.

Ao final da tumultuada sessão em que a oposição conseguiu derrotar o governo e mandar duas medidas provisórias para o arquivo, o Líder do PSDB chegou a pedir desculpas, em nome do Congresso Nacional, à população, pelas cenas lamentáveis protagonizadas durante a votação.

“Pedimos ao povo brasileiro perdão por esse triste espetáculo aqui patrocinado. Mas, a oposição não poderia deixar de reagir a esta ação de imposição ditatorial de quem quer não parlamentar, não deliberar, mas sim impor autoritariamente. Quando, neste País, se buscou o reencontro com a democracia, com uma Constituição que restabeleceu dignidade às instituições públicas do País, porque estabeleceu normas democráticas para a sua organização, não se imaginava que pudéssemos chegar, numa noite como esta, a um espetáculo de tentativa de se impor decisões sem respeitar a minoria. Impedir que senadores da Minoria debatam a matéria é agir ditatorialmente. Isso não faz bem à imagem desta instituição”, disse o senador tucano.

O senador Aécio Neves também condenou o que ele chamou de “desrespeito” ao Regimento durante a sessão de votação das MPs. Para o tucano, os embates e debates no Plenário são naturais na vida política, mas não se pode permitir a violação das regras que regem a relação entre os partidos e os próprios parlamentares.

“Jamais podemos abdicar do respeito ao Regimento do Senado, sob o risco de abdicarmos da nossa própria tarefa de legisladores. O que buscou a oposição foi regiamente o cumprimento do Regimento. Fica um ensinamento: na violência, na truculência, no desrespeito às regras regimentais, perdemos todos nós parlamentares. Nós, da oposição, saímos da sessão desta quarta maiores, sabendo que o rolo compressor não pode ser o instrumento cotidiano das relações congressuais e que uma maioria tão acachapante e tão vigorosa como a que tem o governo não pode significar o rompimento das boas e cordiais relações que devem nortear as ações do Parlamento”, disse Aécio.

Outro que condenou a tentativa das lideranças governistas de cercearem o direito da oposição de se pronunciar e cumprir o Regimento foi o senador Flexa Ribeiro. Segundo o tucano, democracia se faz com debate e com respeito às regras da Casa.

“A senadora Marta Suplicy, que presidiu a sessão nesta quarta, deveria ser presidenta do Senado de Cuba, se é que lá existe este tipo de instituição. Mas não se pode querer presidir desta mesma forma um parlamento no Brasil, que é um país democrático. Obtivemos uma vitória limpa e cumprindo o Regimento”, destacou o tucano.

Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NOTA OFICIAL

Decisão do governo de privatizar aeroportos comprova fraude


O governo anunciou recentemente sua disposição de ceder à iniciativa privada a gestão de alguns terminais dos principais aeroportos brasileiros. E o fez como se se tratasse de uma providência que não exigisse, perante o País, uma explicação face à tradição do PT nessa matéria. No caso específico dos aeroportos, cabe lembrar que a Oposição promoveu, em junho de 2007, em São Paulo, seminário para definir um conjunto de medidas que pudesse dar conta do que então foi denominado de “apagão aéreo”.
Diante do descalabro do transporte aéreo, de que todos se recordam, procuramos, naquele momento, de forma responsável, equacionar o problema em termos estritamente técnicos. Mobilizamos renomados especialistas nacionais e estrangeiros e produzimos um documento intitulado “Um novo modelo de gestão do transporte aéreo”. Cientes de que se tratava de tema de grande complexidade e que não comportava simples palpites, tomamos a precaução de convidar para o evento autoridades ligadas ao Ministério da Aeronáutica, inclusive da Infraero. As proposições em causa, respaldadas por quem tinha autoridade e conhecimento para fazê-lo, foram entregues pessoalmente ao Ministro da Defesa de então.

São transcorridos exatos quatro anos. Que fizeram o governo e o PT ao longo desse período? Continuaram deblaterando contra qualquer tipo de concessão à iniciativa privada e, notadamente, tratando de negar o inquestionável sucesso do programa dessa índole, promovido pelo governo anterior, nas áreas da comunicação, mineração, petróleo e siderurgia, No tocante aos aeroportos, as dificuldades encontradas pelos usuários perpetuaram-se como se, a rigor, fossem inevitáveis.

De repente, sem quaisquer preâmbulos, o governo petista passa a adotar, ainda que envergonhadamente, a concessão de serviços públicos à iniciativa privada. Medida essa que, ainda durante a última e recente eleição presidencial rejeitou de maneira peremptória e agressiva. O mínimo que se pode dizer de tal farsa é que se trata de fraude. Embora seja também preciso acrescentar, como o faz a voz do povo: antes tarde do que nunca. Esperamos, todavia, que a coragem pouca e tardia do Governo não tenha chegado tarde demais para por em ordem nosso sistema de transporte aeroviário a tempo de bem receber os visitantes para a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Brasília, 01 de junho de 2011
José Agripino – Presidente do DEM
Sérgio Guerra – Presidente do PSDB
Roberto Freire – Presidente do PPS