Foi pinçada da palestra dada por Lula na última quarta-feira para convidados do Bank of America/Merrill Lynch reunidos na Casa Fasano, em São Paulo.
Lula recebeu R$ 250 mil pela palestra. Onde disse coisas do tipo "Wall Street não gosta de mim, mas o chefe deles gosta". Ou "tem que falar português em aeroporto americano, eles têm que entender o que a gente fala".
A expressão "nunca antes neste país" deu lugar "a nunca antes neste planeta", anotou Sonia Racy, colunista de O Estado de S. Paulo.
Quando Lula resolveu falar sobre o principal problema que aflige o governo - a inflação - foi para dizer que Dilma saberá resolvê-lo porque é competente. Invocou o testemunho de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, ali presente.
E como de costume, elogiou o que fez em oito anos.
Perguntei então aos meus botões (não é só o jornalista Mino Carta que se socorre dos próprios botões): até quando empresários importantes continuarão pagando fortunas a Lula para só ouvir bobagens, disparates, autoelogios e trivialidades?
Como palanqueiro, falando para o povão, Lula é imbatível.
Como conferencista para platéias sofisticadas pode ser razoável quando lê o que lhe dão.
Mas se improvisa, é raso como um pires. No máximo provoca risadas. Algumas de puro constrangimento.
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As asneiras ditas por Lula são vergohosas, ninguém pagaria para ouvi-las. Creio que ninguém mais deveria pagar para ouvir Lula, pois ele não tem nada a dizer, como sabemos.
ResponderExcluirO que Lula tem a dar não é sua fala, é seu poder. Lula manda na presidente, pois foi ele que a colocou lá. Portanto, Lula tem mais poder que a presidente. A princípio ela não pode dizer-lhe não, pois lhe deve o cargo. Este deve ser o motivo para que os empresários paguem para escutar as baixarias de Lula.