O estereótipo de bom menino começa a dar lugar à verdadeira face do ditador do cerrado. Antes defensor da ética, do respeito ao próximo, hoje demonstra ser frio, calculista e despreparado.
Aquele que no passado era estilingue, hoje vira vidraça, quando inerte se vê encantoado. Todos a cobrar-lhe uma posição de governante e, aos poucos, sua personalidade vacilante começa a ser tornar pública. Eis que muitos daqueles que nele votaram, surpresos, perguntam: Esse é aquele do programa eleitoral?
E por que me perguntam? É porque convivi com ele nos últimos quatro anos.
Respondo-lhes, não. Aquele era um produto dos marqueteiros que transformaram a fera em bela.
Talvez, ao se preparar para ser candidato, tenha pensado: Vou prometer tudo que a população almeja, serei eleito. Depois de empossado vão ter que me engolir... Ledo engano. O povo é soberano e vai tirá-lo do lugar onde o colocaram. É só esperar.
Mas para tudo há solução. E meu conselho é a renúncia.
Agnelo, enquanto aqueles que o elegeram se decepcionam, passe o cargo para seu vice antes da implosão. Brasília não merece ser enganada como eu me enganei com você nesses últimos quatro anos.
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